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PRECISA-SE: DE PESSOAS QUE LEVEM OS AMIGOS A JESUS

 

           “O Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados” (Lc. 5:24).

 

           O problema.

           Como será a sensação de ser paraplégico ou tetraplégico?

           Deve ser no mínimo estranho não poder sentir o corpo ou parte dele; nem vê-lo funcionando como devia, seja essa paralisia de origem nervosa ou fisiológica.

           Mas o que causa a paralisia?

           A causa mais comum é provavelmente uma lesão na coluna vertebral (espinha), mas ela pode também ser provocada por outros problemas de ordem neurológica.

            Uma paralisia temporária pode ser oriunda de temores, raiva, tristeza, ódio, trauma emocional, vergonha, humilhação, indiferença e também é bom que se diga, por opressão satânica.

           Qualquer um desses fatores isoladamente ou numa ação conjunta podem imobilizar-nos, impedindo-nos que recebamos o socorro divino de que tanto necessitamos.

 

            A solução. Jesus nossa única esperança. Foi através da cura de um paralítico que Jesus deu uma poderosa demonstração de que Ele tem o poder para curar e autoridade para perdoar plenamente. Lc. 5:17-26.

 

           Autoridade para perdoar, poder para curar.  Assim que Jesus olhou para aquele paralítico deitado em seu catre (esteira), logo percebeu que ele tinha dois problemas: um físico, e outro espiritual.          

           Todos os outros presentes ali viam apenas sua condição de paralítico. Só Jesus enxergava que seu espírito também estava sem vida.

           Só Jesus o “Médico dos médicos” sabia que o problema espiritual era mais sério que o problema físico.  Ellen White assinala que a doença do paralítico era resultado direto de uma vida devassa. DTN, pág. 267. Não havia dúvida na mente dele por que estava sofrendo.        

           Os judeus criam que só Deus podia perdoar pecados. Quando perdoou o paralítico, Cristo demonstrou Sua soberania sobre os espectadores. “Qualquer charlatão poderia dizer: ‘Seus pecados estão perdoados’... Essa declaração não poderia ser conferida. Mas dizer ‘Levante-se e ande’ era dizer algo que poderia ser confirmado ou desmentido em seguida”. – Barclay, The Gospel of Mark, pág. 50.

           Assim, quando o paralítico andou, as pessoas poderiam estar certas de que os pecados tinham sido perdoados.

           Jesus fez uso da compreensão típica judaica da relação entre o pecado e a doença e entre a cura e o perdão e, não só proclamou o novo reino de Deus pela 1ª vez ao perdoar esse homem e então curá-lo, como também ensinou três verdades fundamentais:

 

           1ª) Nossa maior necessidade é o perdão dos pecados. É importante nos lembrarmos de que todo o bem que Jesus fez em benefício da humanidade, e todo o bem que Ele faz para nós agora, qualquer cura, qualquer restauração, qualquer conforto que possamos obter do Senhor, sem o perdão dos pecados e a esperança da vida eterna que vem pelo perdão, é uma medida apenas temporária, que não resolve nosso maior problema. 

 

2ª) Somente Jesus Cristo pode perdoar-nos. Você pode confessar seus pecados a outro ser humano. Você pode até carregar uma cruz em suas costas até um determinado santuário. Talvez autoflagelar-se. Fazer penitências. Tudo em vão.

3ª) Podemos ter certeza do perdão. Nenhum pecado é horrendo demais para Ele perdoar. O rei Davi que o diga. Ele compôs um cântico de gratidão a Deus, onde ele fala de misericórdia, amor, saúde, e perdão. Há um verso dele que se destaca como uma afirmação de fé e vitória: “Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades”. Salmo 103:3. Ver também I João 1:9; I João 1:7.

 

           Precisa-se: de pessoas que levem os amigos a Jesus. Nessa passagem bíblica há ainda outra lição que podemos aprender – a atitude dos amigos do paralítico. Eles sentiam tanta preocupação pela condição do amigo e criam tanto no poder de Jesus que resolveram agir. Resolveram fazer aquilo que estava ao seu alcance.

           Sentiram que sua responsabilidade era colocá-lo em contato com o “Médico” [a parte deles], confiados que Jesus cuidaria do resto [a parte de Deus]. Estavam tão determinados a ver Jesus que entraram na casa de uma forma um tanto incomum.

           Ao abrirem um buraco no telhado eles demonstraram que havia uma necessidade urgente e que criam que só Jesus podia satisfazer aquela necessidade.

           Então viram sua fé e determinação recompensadas com aquela extraordinária bênção, que deixou a todos admirados. Presenciaram a cura e a salvação do amigo inválido.

           E nós? Estamos fazendo alguma coisa para solucionar os problemas de nossos amigos? Será que os amamos de verdade? Será que cremos? Somos amigos de verdade como aqueles homens?

 

            E nós, onde ficamos?

           Antes de respondermos, precisamos considerar uma passagem bíblica.

           A princípio parece ser meio descabida, sem sentido, mas esconde uma verdade muita profunda. Uma verdade desconhecida de muitos. A nossa própria situação espiritual: João 21:15-17.

           Em sua obra intitulada Levante-se e Viva, Elmer Murdoch mostra que, no que diz respeito a nossa necessidade de Deus, todos nós nos encontramos em um dos cinco estágios seguintes:

 

           1º) Desinteresse. Podemos ter muito ou pouco conhecimento acerca de Jesus e da salvação, isso é irrelevante, o fato é que não nos interessamos por ela tanto quanto deveríamos. Sintetiza a condição da igreja de Laodicéia: “Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta” Apoc. 3:17.

         

           2º) Interesse. Estamos conscientes de nossas necessidades espirituais e nos preocupamos em encontrar soluções para elas: “Desventurado [miserável] homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”. Rom. 7:24

 

3º) Convicção de pecados. É uma forte sensação de desconforto espiritual, despertada pelo Espírito Santo, que nos mostra nosso pecado e vazio interior: “E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”. João 16:8.

 “Esta prometida benção, reclamada pela fé, traz consigo todas as demais bênçãos. Ela é concedida segundo as riquezas da graça de Cristo, e Ele está pronto a suprir cada alma, de acordo com sua capacidade de receber”. OE, pág. 285.

 

           4º) Arrependimento. Uma profunda transformação de mente e coração que nos leva confessar, abandonar os pecados e desistir do direito de conduzir nossa própria vida independentemente de Deus, a ponto de reconhecermos e aceitar a verdade de que: “porque sem mim nada podeis fazer”. João 15:5 up.

 

           5º) Fé salvadora [justificação pela fé, como a denominamos]. É a entrega total de tudo que somos e possuímos ao Senhor Jesus Cristo, para que ele domine tudo: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará”. Salmo 37:5.

           O exemplo vem de Jesus: Ef. 5:2; Ef. 5:25; vem de Deus: João 3:16 e assim como Paulo vivia, devemos viver também: Gálatas 2:20.

           Já identificou em que fase se encontra?

           Está você preparado para passar a fase seguinte?

           Todos nós fomos criados por Deus, para pertencermos a Ele. A intenção de Deus era ser nosso amigo e Senhor eterno. Mas todos nós pecamos e o pecado nos separou do Criador provocando um caos em nossa vida e tornando-nos infelizes.

 

           Nossa condição antes de sermos reconciliados com Deus através de Jesus:

           Pecadores. “Não há justo, nem sequer um. Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Rom. 3:10, 23.  

           Espiritualmente mortos. “Porque o salário do pecado é a morte”. Rom. 6:23.

           Condenados. “Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. João 3:18.

           Separados de Deus. “As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus”. Isaias 59:2.

           Não há outras opções. “Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. Atos 4:12.

 

           Deus detesta o pecado, mas ama os pecadores.

           E por isso preparou-nos um meio de salvação. 

           A Palavra de Deus ensina entre outras coisas que o pecado começou no Céu, contudo, não se originou com Deus; entristece o coração de Deus; afronta o caráter divino, Sua lei e Sua soberania sobre o Universo; é uma rejeição da amizade de Deus; contamina tudo que Deus criou; divide e escraviza o povo de Deus.

           Embora todos nós tenhamos pecado, Deus providenciou o perdão de que tanto necessitamos usando um recurso extraordinário chamado “expiação”.

           A expiação se aplica da seguinte maneira: Deus Pai queria ser misericordioso com os pecadores, mas ainda assim precisava preservar seus imaculados padrões de justiça.

           Por isso mandou ao mundo Seu Filho, Jesus Cristo, para levar sobre si os nossos pecados, para que, desse modo, pudéssemos ser perdoados.

           Jesus assumiu a carne humana – sentiu nossas dores, experimentou nossas tristezas – e morreu em nosso lugar. Pagou a pena que nos era devida por nossos pecados.

           Ele veio pagar um débito que não era seu porque nós tínhamos uma dívida que não podíamos saldar.

 

           Conclusão.

           • Se você quer ser usado por Deus, deve se importar com o que mais importa para Deus; e o que mais importa para Ele é a salvação das pessoas que Ele criou.

           • Ele quer que Seus filhos perdidos sejam encontrados! Nada interessa mais a Deus, a cruz prova isso!

            Somente quando compreendermos plenamente essas verdades estaremos aptos a fazer o que fizeram os amigos do paralítico: levar nossos amigos a Jesus.

           Que o nosso Deus vos conceda mais esta graça.

           É o meu desejo e oração. Amém!!!

 

 

 

 

 

Autor: desconhecido

Fonte: idem

          

 

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