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Mostrando postagens de 2018

O PECADO DA CONIVÊNCIA – PARTE II

“ Não tenha pressa de colocar as mãos sobre alguém para dedicá-lo ao serviço do Senhor. Não tome parte nos pecados dos outros. Conserve-se puro ” (I Tim 5:22 - NTLH).             É preciso admitir que o pecado da conivência não se restringe única e exclusivamente à questões financeiras (devolução de dízimos, entrega de pactos, ofertas, etc.) dentro das instituições religiosas e suas respectivas igrejas; como toda forma de pecado, ele é muito mais abrangente. Portanto, se você acha que o pecado da conivência só acontece nas questões que envolvem dinheiro, você está redondamente equivocado e precisa urgentemente rever seus conceitos.             Vamos tomar como exemplo algo que acontece em nosso país a cada 2 anos. Não   se sabe ao certo de onde surgiu a ideia de que em caso de eleições, nós como cristãos ou não, estamos obrigados a comparecer às urnas e votar no “menos pior” dos candidatos. Já somos por lei, obrigados a votar (salvo algumas exceções), e ainda nos é inflig

A AGENDA ECUMÊNICA

Por que os adventistas não adotam o ecumenismo             O sonho de Cristo para a igreja inclui a unidade, mas ela deve ser buscada com base no amor e na verdade.             O movimento ecumênico teve início há mais de cem anos, mas o verdadeiro marco foi a criação do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) em 1948. Principal organização ecumênica no mundo, presente em mais de 120 países, a entidade está comemorando 70 anos. O grande momento da celebração foi a visita do papa Francisco ao centro do CMI em Genebra no dia 21 de junho. Terceiro papa a visitar o CMI, Bergoglio adotou para essa peregrinação o lema “Caminhando, orando e trabalhando juntos”.             Em seus próprios termos, a Igreja Católica, que não faz parte oficial da entidade, tem procurado fortalecer o movimento ecumênico. No início deste ano, o cardeal suíço Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, ou seja, o ecumenista-chefe do Vaticano, disse que a igreja pre

LANCEMOS NOSSAS REDES EM ÁGUAS MAIS PROFUNDAS

Jesus quer que lancemos nossas redes em águas mais profundas, a começar por esse mar, que é o nosso coração “Simão respondeu: ‘Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes’” (Lucas 5:5).             O desânimo toma conta dos discípulos do Senhor, o desânimo que vem do desalento de terem tentado, de passarem a noite tentando pescar e nada dos peixes virem. Quando, no entanto, Jesus se aproxima deles e, também quando se aproxima de nós, tem uma ordem: é preciso avançar para águas mais profundas.             Os discípulos estavam somente na beira do lago, lançando as redes nos lugares que sempre lançaram, mas até os peixes cansaram daquele lugar e de lá saíram!             Muitas vezes, acostumamo-nos a fazer uma coisa na vida e até temos uma forma de dizer: “Sempre foi assim. Eu sempre fiz assim. Por que vou mudar?”. Quando não mudamos, o mundo muda; e não é que temos de acompanhar ou fazer o mesmo que o

IRMANDADE - UMA NOVA RELAÇÃO DE

1 Pedro 2:13-23; 3:1-7             Introdução             Viver é fácil?   Mas quem foi que lhe disse que seria fácil?             Então, antes que você esboce uma resposta, permita-me algumas considerações:             1ª - Quer você admita ou não, você é um (a) vencedor (a). Mesmo antes de nascer você travou uma batalha com aproximadamente 400.000.000 de concorrentes. Isso mesmo, quatrocentos milhões de espermatozoides tentaram, numa corrida alucinante, alcançar um único óvulo e foi o seu que conseguiu realizar tal proeza. Por esta razão, fisiologicamente falando, você está aqui.             2ª - O poeta Gonçalves Dias, autor da conhecidíssima Canção do Tamoio; inicia a primeira estrofe dizendo: “ Não chores, meu filho; não chores, que a vida é luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar ”.             3ª – O monge, teólogo e reformador alemão Martinho Lutero explicou que “ a vida do cristão nes

SOFRIMENTO

            O sofrimento pode ser o caminho através do qual chegamos às nossas verdades. A estrada pela qual chegamos à maturidade atravessa, necessariamente, a escuridão e a solidão. A escuridão, porque sofrer implica perder as referências, desdenhar das explicações, questionar os clichês e aventurar perguntas. A escuridão é o momento quando não caminhamos porque vemos, mas porque intuímos, recordamos e temos fé. Intuímos o rumo certo pelo tanto que já caminhamos, recordamos as experiências aprendidas em momentos semelhantes no passado e andamos por fé, que supera as trevas, prescinde de explicações e transcende as certezas. A solidão é imprescindível na trilha do sofrimento. A dor pode ser compartilhada, mas jamais transferida. Pode ser percebida, mas não capturada. Pode até ser escondida, mas nunca suprimida. Quem sofre, sofre sempre em solidão. Não necessariamente porque lhe falta boa e providencial companhia, mas porque todo sofrimento pessoal, em sua dimensão mais profunda e

LÓGICA INVERSA

Numa sociedade que está mais preocupada com o status da função, o modelo de liderança proposto por Cristo é o do serviço               “Você deseja ser um líder ou um seguidor?” Essa pergunta traz consigo respostas muito mais profundas do que aparenta, e deveria nos fazer refletir além das obviedades. Pelo menos é o que propõe Susan Cain em um artigo do  The New York Times  acerca da supervalorização dos líderes e da necessidade que o mundo tem de seguidores. Recebi esse texto de dois amigos no mesmo dia e, para minha surpresa, na mesma semana, o  Estadão  o publicou em seu site com o título  “A glorificação da capacidade de liderança se esquece dos seguidores” .             Susan, que escreveu o bestseller  O poder dos quietos  (HarperCollins, 2012), tem defendido a tese de que as organizações precisam valorizar mais as pessoas com perfil introvertido, pois elas enriquecem o ambiente de trabalho com sua criatividade, persistência e moderação. No texto do jornal, ela faz um

“O REINO DOS CÉUS É SEMELHANTE...”

  Mateus 13:47-51            Introdução            O reino dos céus é semelhante a muitas coisas. O livro de Mateus se nos apresenta pelo menos dez: Mateus 13:24,31,33,44,45,47,52; Mateus 20:1; Mateus 22:2 e Mateus 25:1.             Somente o Mestre por excelência seria capaz de nos brindar com tão lindas e inspiradoras analogias divinas (figuras de linguagem, metáforas ou biblicamente falando - parábolas), entre elas, esta que compara a missão que nos foi legada com a pesca!               Você já parou para pensar que pescar requer paciência, aprendizado; e consequentemente conhecimento, calma, equipamento e iscas apropriados.            O exemplo do Mestre por excelência              Ao caminhar junto ao mar da Galiléia, Jesus Se encontrou com aqueles que se tornariam Seus primeiros seguidores. Sendo Deus, só Ele mesmo para enxergar naqueles homens, as qualidades tão necessárias para o início da obra missionária.             Encontrou-os trabalhando: Pedro e An