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Mostrando postagens de agosto, 2014

PERDAS E GANHOS

Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano. Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos. Começamos a vida em perda e nela continuamos. Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem. Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar. Perdemos primeiro a inocência da infância. A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas por que alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cai... E ao perdê-la, adquirimos a capacidade

CULTO ACEITÁVEL

“ Com que me apresentarei ao SENHOR, e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Apresentar-me-ei diante dEle com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma?  Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus? ” (Miquéias 6:6-8 BSVD 6.0).             Introdução             Enquanto que em diversas partes do mundo, o esvaziamento de igrejas é uma triste realidade, cujos templos são fechados e posteriormente vendidos para servirem de galerias de arte, restaurantes e tudo mais que a imaginação possa conceber; no Brasil, igrejas, templos e catedrais estão sendo, cada vez mais, construídos em larga escala e estão cada vez mais cheios.             Isto é bom ou ruim?             É bom, pois mostra um

ELEIÇÕES 2014

            As eleições se aproximam a passos largos e em seu rastro acontece de tudo, entre outras coisas – descobertas. Descobri que nós seres humanos somos únicos em todo universo a fazer graça das próprias desgraças. As navegar pelas páginas sociais descobri pérolas literárias que embasam o que acabo de afirmar: “Se votar fosse coisa boa, o voto não seria obrigatório” já se pronunciou um ilustre desconhecido com muita propriedade. Outro desconhecido, mais sarcástico ainda proclama algo mais ou menos assim: “ Se propaganda enganosa é crime, horário eleitoral gratuito é o que ”?             Outra descoberta surpreendente foi a de gente que, levada sabe-se lá por quais motivos ou interesses, chega a oferecer-se para ser mesário. Pode!               Como gosto não se discute e ainda que cada um de nós tenha o direito inalienável de escolher, de decidir - eu respeito. Respeito. Contudo, antes que eu me sinta na obrigação de dar-lhe minhas condolências, permita-me fazer uma b