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Mostrando postagens de setembro, 2018

IRMANDADE - UMA NOVA RELAÇÃO DE

1 Pedro 2:13-23; 3:1-7             Introdução             Viver é fácil?   Mas quem foi que lhe disse que seria fácil?             Então, antes que você esboce uma resposta, permita-me algumas considerações:             1ª - Quer você admita ou não, você é um (a) vencedor (a). Mesmo antes de nascer você travou uma batalha com aproximadamente 400.000.000 de concorrentes. Isso mesmo, quatrocentos milhões de espermatozoides tentaram, numa corrida alucinante, alcançar um único óvulo e foi o seu que conseguiu realizar tal proeza. Por esta razão, fisiologicamente falando, você está aqui.             2ª - O poeta Gonçalves Dias, autor da conhecidíssima Canção do Tamoio; inicia a primeira estrofe dizendo: “ Não chores, meu filho; não chores, que a vida é luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar ”.             3ª – O monge, teólogo e reformador alemão Martinho Lutero explicou que “ a vida do cristão nes

SOFRIMENTO

            O sofrimento pode ser o caminho através do qual chegamos às nossas verdades. A estrada pela qual chegamos à maturidade atravessa, necessariamente, a escuridão e a solidão. A escuridão, porque sofrer implica perder as referências, desdenhar das explicações, questionar os clichês e aventurar perguntas. A escuridão é o momento quando não caminhamos porque vemos, mas porque intuímos, recordamos e temos fé. Intuímos o rumo certo pelo tanto que já caminhamos, recordamos as experiências aprendidas em momentos semelhantes no passado e andamos por fé, que supera as trevas, prescinde de explicações e transcende as certezas. A solidão é imprescindível na trilha do sofrimento. A dor pode ser compartilhada, mas jamais transferida. Pode ser percebida, mas não capturada. Pode até ser escondida, mas nunca suprimida. Quem sofre, sofre sempre em solidão. Não necessariamente porque lhe falta boa e providencial companhia, mas porque todo sofrimento pessoal, em sua dimensão mais profunda e

LÓGICA INVERSA

Numa sociedade que está mais preocupada com o status da função, o modelo de liderança proposto por Cristo é o do serviço               “Você deseja ser um líder ou um seguidor?” Essa pergunta traz consigo respostas muito mais profundas do que aparenta, e deveria nos fazer refletir além das obviedades. Pelo menos é o que propõe Susan Cain em um artigo do  The New York Times  acerca da supervalorização dos líderes e da necessidade que o mundo tem de seguidores. Recebi esse texto de dois amigos no mesmo dia e, para minha surpresa, na mesma semana, o  Estadão  o publicou em seu site com o título  “A glorificação da capacidade de liderança se esquece dos seguidores” .             Susan, que escreveu o bestseller  O poder dos quietos  (HarperCollins, 2012), tem defendido a tese de que as organizações precisam valorizar mais as pessoas com perfil introvertido, pois elas enriquecem o ambiente de trabalho com sua criatividade, persistência e moderação. No texto do jornal, ela faz um

“O REINO DOS CÉUS É SEMELHANTE...”

  Mateus 13:47-51            Introdução            O reino dos céus é semelhante a muitas coisas. O livro de Mateus se nos apresenta pelo menos dez: Mateus 13:24,31,33,44,45,47,52; Mateus 20:1; Mateus 22:2 e Mateus 25:1.             Somente o Mestre por excelência seria capaz de nos brindar com tão lindas e inspiradoras analogias divinas (figuras de linguagem, metáforas ou biblicamente falando - parábolas), entre elas, esta que compara a missão que nos foi legada com a pesca!               Você já parou para pensar que pescar requer paciência, aprendizado; e consequentemente conhecimento, calma, equipamento e iscas apropriados.            O exemplo do Mestre por excelência              Ao caminhar junto ao mar da Galiléia, Jesus Se encontrou com aqueles que se tornariam Seus primeiros seguidores. Sendo Deus, só Ele mesmo para enxergar naqueles homens, as qualidades tão necessárias para o início da obra missionária.             Encontrou-os trabalhando: Pedro e An