“Ora, quando iam de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa”. Lucas 10:38.
Introdução.
Maria foi vítima de intolerância por
parte de sua irmã, Marta, dos fariseus e de Judas. Porém Jesus, de forma
contrária, a aceitou e conseguiu mudar sua vida, transformando-a em uma
dedicada discípula.
A intolerância de Marta.
Lc. 10:38-42.
Vamos nos identificar com Marta de
Betânia, uma mulher que tinha mais tarefas do que podia fazer em um dia.
Até é possível entender como ela se
sentiu naquele dia quando Maria ficou com Jesus enquanto ela trabalhava sem
parar.
Imagine-a pensando: “Eu tinha que
estar com a comida na mesa há tempo. Há tanto para fazer! Preciso de ajuda.
Onde está minha irmã?”.
Imagine Marta, toalha na mão,
agitada enquanto tenta chamar a atenção da sua irmã: “Preguiçosa! Não tem
consideração. Fica aí sentada enquanto eu faço todo o trabalho! Por que ela não
pode ser como eu? Organizada, trabalhadora, ocupada. Como eu gostaria que ela
mudasse! Seria bem mais fácil viver como ela vive...”.
Maria, concentrada nas palavras do
Mestre, nem percebeu que a irmã estava contrariada. Impaciente, Marta
interrompeu a conversa: “Mestre, o Senhor não acha que é injusto eu fazer
todo o serviço da casa enquanto minha irmã não faz nada? Eu desisto! Preciso de
ajuda! Por favor, fale para ela vir me ajudar!”
Marta
foi impaciente com a maneira de agir da sua irmã. Então, ela tentou mudar Maria
através de crítica, mandando, enfrentando. Como foi intolerante!
Muitas
vezes, em nossa impaciência tentamos fazer a mesma coisa com as pessoas. Agimos
igual a Marta.
A intolerância dos fariseus.
Mat. 23 (Jesus os censurou).
Os fariseus também tinham um problema
com Maria: “Vocês ouviram as últimas acerca de Maria? Eu não acredito que
ela tenha ido tão longe! Ora, ela não é uma prostituta? Merece ser punida pelo
seu comportamento trazendo desgraça para toda a comunidade. Talvez, ela pudesse
ser como nós... perfeitos, corretos, obedientes à lei, respeitáveis”.
Os
fariseus eram sempre impacientes com aqueles que não se pareciam com eles.
Sempre queriam mudar as pessoas através de punição, culpa, vergonha.
Quantas
vezes, em nossa impaciência com os outros, fazemos o mesmo. Punimos, criticamos ou envergonhamos
as pessoas.
A intolerância de Judas.
Mat. 26:6-13.
Judas era outro que foi infeliz em
relação a Maria. É possível imaginar como ela se sentiu na casa de Simão aquele
dia do banquete, quando ela quebrou um vaso de perfume aos pés de Jesus.
É possível ouvir seu discurso
impaciente: Eu não posso acreditar! Ela comprou o perfume mais caro! Isso
equivale a um ano de trabalho. Que desperdício! Ela não tem nenhuma noção de
valor.
Ela bem que podia ser como eu: preocupado, bom investidor, financista, inteligente, econômico. Ela precisa um pouco de instrução em finanças. Talvez eu possa ensiná-la e ao grupo de Jesus também. Eles precisam saber que uma moeda economizada é uma maneira de ganhar mais.
Dá para imaginar que ele tenha
ficado totalmente em silêncio naquela sala de banquete enquanto as pessoas aspiravam
o perfume e viam o que Maria estava fazendo.
Judas aproveitou a situação e disse:
Se ela tivesse dado a mim esse perfume, eu o teria vendido e teria obtido bom
lucro. Imagine quantos pobres teriam sido alimentados! Não devemos ser bons mordomos
do Senhor?
Quão terrível Maria deve ter se
sentido ouvindo o intolerante Judas, apontando seus erros, criticando,
provocando.
Nós nos sentimos mal em saber
que, às vezes, na nossa impaciência, nós fazemos o mesmo.
A aceitação e mudanças.
Jesus ensinou a tolerância Lc. 9:49-50; Mc. 9:38-41.
Mas temos que admitir que há
momentos em que as pessoas precisam mudar. Maria mudou. Mas como essa mudança
ocorreu?
Certamente não foi pela gritaria de Marta ou por sua forma de mandar. Igualmente não foi pelos fariseus criticando, culpando e punindo. Nem tão pouco por Judas, educando, argumentando, criticando.
Maria mudou quando escolheu
cumprir a vontade de Deus na sua vida, ou seja, quando permitiu que Deus a
transformasse.
Eu não posso, você não pode. Nós não podemos mudar seres humanos, mas Deus pode.
Todavia, há algumas maneiras pelas
quais eu posso, você pode, nós podemos facilitar essa mudança. Para fazer isso,
olhemos o modelo de Cristo ao tratar as pessoas e levá-las a uma mudança de
vida.
Jesus acreditou em Maria.
Ele valorizou o lado positivo do seu caráter.
Jesus despertou em Maria não só o
desejo de envolver-se, mas, de se comprometer com o Evangelho e entregar-se
a Deus através da oração. (Ver DTN, pág. 568).
Resultados da mudança.
Foi ela que se achou ao pé da cruz e acompanhou Jesus ao sepulcro.
Foi a primeira junto ao sepulcro
depois da ressurreição.
Foi a primeira a proclamar o Salvador ressuscitado.
Conclusão e apelo.
·
O
que conta não é o que Deus faz por você, mas o que Ele faz em você.
·
Não
é fácil seguir este Modelo, mas, é o único que realmente funciona.
·
A
igreja precisa de pessoas que pratiquem a aceitação.
·
Você
pode ser este agente de mudança com a ajuda de Deus.
Quantos gostariam de dizer hoje: “Senhor,
faze de mim esta pessoa que Tu desejas que eu seja em favor de meus
semelhantes”?
Que assim seja. Amém!!!
Autor: desconhecido
Fonte: idem
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