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NADA MENOS QUE... SERÁ SUFICIENTE

 

“Eu Sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terá do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim”. Êxodo 20:2-3.

 

“Um deles, perito na lei, O pôs à prova com esta pergunta: ‘Mestre, qual é o maior mandamento da lei?” Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento’”. Mat. 22:35-38, NVI.

 

           Só há uma única opção.

           Deus não deixa meio-termo. Não existe muito espaço (de fato, nenhum) para comprometimento, para algum tipo de meia submissão. Jesus toma a posição de que nossa lealdade ao Senhor será tudo ou nada. É muito sério.

           A história do jovem rico é uma das mais tristes da Bíblia. Esse jovem parece ter ido a Cristo com toda a sinceridade. Desejoso de aprender como poderia obter a vida eterna. As palavras dele deixam claro que ele tentava viver uma vida respeitável, de obediência à lei.

           Mas ao final da história vemos que faltava a ele uma qualidade que o salvaria – o amor genuíno a Cristo. Em vez disso, ele amava tanto a si mesmo que não havia lugar para amar os outros. Tornou-se seu próprio ídolo, desqualificando-se para a vida eterna.

           Esta história mostra que “ninguém pode amar a dois senhores”. Mat. 24; Luc. 6:13.

           Por que é impossível servir a dois senhores?          

           Você já tentou dividir sua lealdade entre o Senhor e alguma outra coisa?

           O que aconteceu?

 

           O grande mandamento. 

           Foi pedido que Jesus recitasse “o maior mandamento da lei”, e Ele respondeu dando um mandamento que nem mesmo faz parte do Decálogo. Leia Êxodo 20 e Deut. 5; as palavras de Jesus em Mateus  22 não fazem parte dos Dez Mandamentos. Mas Ele chama essas palavras especificamente de “o primeiro e maior mandamento”.

           Cristo declarou que a lei de Deus está formulada sobre dois preceitos básicos, mas importantíssimos: amor a Deus e amor à humanidade. Mateus 22:35:40. Estes preceitos não podem ser separados um do outro. Mas é claro que o amor a Deus tem primazia.

           Este é o ponto. Como diz o primeiro mandamento, como Jesus disse em Mateus 6:24, como está em Deut. 6, e como Jesus repete em Mateus 22, o amor de Deus tem que dominar cada aspecto de nossa vida.

           Se não for assim, se existir algo que não Lhe rendemos, aquilo que retivermos se tornará um ídolo, outro deus; ou pior ainda, pode se tornar o meio pelo qual Satanás conseguirá nos controlar.

           Não podemos dar espaço ao inimigo, em qualquer lugar. É por isso que nossa lealdade ao Senhor tem que ser completa, não dividida e total.

           Ellen G. White escreveu: “A lei de Deis exige que o homem dedique a Deus amor supremo, e ao seu próximo com a si mesmo. Quando, pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, isso ocorrer plenamente, estaremos completos em Cristo (Carta 11, 1892). –Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.097.

           De fato, o amor de Deus torna possível amarmos aos outros.

           O amor a Deus deve ser central em nossa vida. Não há lugar para lealdade dividida no coração do cristão. Como Tiago 1:8 assinala, qualquer tentativa de lealdade dividida provoca instabilidade.

           É impossível dividir igualmente a lealdade entre duas entidades. Inevitavelmente, a submissão começa a se inclinar em uma direção.

           Isto é verdade especialmente na religião, que, por natureza, reclama todo o ser todo o tempo. “Não existe posição neutra. Aquele que não está completamente ao lado de Deus, para todos os efeitos e propósitos práticos, está do lado do diabo”. Ibidem, pág. 351.

           “Um serviço pela metade coloca o agente humano do lado do inimigo, como bem-sucedido aliado do exército das trevas”. O Maior Discurso de Cristo, pág. 94. 

           Quando o amor genuíno a Deus está presente no coração, penetra todo o ser e influencia o modo como nos relacionamos com os outros.

 

           Quem comigo não ajunta, espalha” Mat. 12:30.

           Tentativas equivocadas para dividir lealdades têm conseqüências eternas. “Ser um apóstata, um traidor da causa de Deus é mais sério do que a morte; pois significa a perda da vida eterna....

           “Homens e mulheres de mente dobre são os melhores aliados de Satanás.... Todos os que são leais a Deus e à verdade devem permanecer firmes ao direito porque é direito.” Comentários de Ellen G. White, SDA, Bible Commnetary, vol. 5, pág. 1.086.

 

          O que encobre as suas transgressões...” Prov. 28:13

           Os que professam ser cristãos enquanto acariciam secretamente os ídolos prejudicam demais a causa de Deus. São mentiras vivas, e essas mentiras vivas afetam negativamente seu testemunho. A verdade sobre sua lealdade um dia virá à luz e esmagará os que olharam para eles como exemplos.

           Embora não creiamos em firmar a fé no bom exemplo de outras pessoas, devemos admitir que aqueles a quem olhamos podem influenciar nossa compreensão do cristianismo.           Quando líderes ou outros que são bem respeitados na igreja têm seus ídolos expostos, a igreja é envergonhada juntamente com eles.

           O SDA Bible Commentary explica o impacto das lealdades divididas: ”Com o passar dos anos o comportamento dos membros nominais da igreja, isto é, que professam lealdade ao estilo de vida de Deus mas não revelam evidência visível de um desenvolvimento à semelhança de Cristo, tem sido maior empecilho ao progresso do evangelho do que outro fator qualquer”. Vol. 7, pág. 342.

           Comentando professos cristãos que não se renderam completamente a Cristo, Ellen G. White declara: “Quase cristãos mas não plenamente, parecem estar perto do reino do Céu, mas não podem ali entrar. Quase, mas não completamente salvos, significa estar não quase, porém completamente perdidos”. Parábolas de Jesus, pág. 118.

 

           ...O que confessa [as suas transgressões]...e as deixa... Prov. 28:13.

           O remédio para lealdades divididas é a completa submissão a Cristo. Fazer isso significa aceitar o amor de Deus e transmitir esse amor aos outros.

           Os cristãos devem se familiarizar com o caráter de Deus por meio de um relacionamento íntimo e diário com Ele. Devem morrer “para o próprio eu”, para que Cristo viva neles... e vencer a ambição profana e seu amor às atrações do mundo. Devem tomar a cruz e seguir a Cristo no caminho da abnegação e sacrifício”. Ibidem, pág. 118, adaptado.

           “Se os homens desperdiçam as oportunidades na satisfação própria, afastam-se da vida eterna... Por sua própria escolha cavam entre eles e Deus um abismo intransponível”. Ibidem, pág. 260.

           Uma vida de abnegação e sacrifício se traduz em serviço aos outros.

           “Existem hoje bem ao nosso lado muitos que estão com fome, desnudos e sem teto. A negligência em dar de nossos meios a esses necessitados e sofredores coloca sobre nós um fardo de culpa que naquele dia teremos medo de enfrentar”. Ibidem, pág. 261.

           Quando o amor a Deus é supremo em nosso coração, não vamos nem pensar em glorificar o eu. “O evangelho do reino se destina a afastar os pensamentos dos homens do eu e dirigi-los para cima, em direção a Deus, e para fora, em direção a seus semelhantes”. SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 797.

 

           Seja completo em sua lealdade (Marcos 9:42-48).

           O chamado de Jesus para o reino de Deus é tão radical que sua tolerância para com o pecado é zero. Mesmo que seja algo tão valioso quanto um olho, tão importante quanto um pé, ou tão definido como a mente – é melhor cortar fora do que perder o reino por sua causa.

           “Tudo que afaste de Deus o coração tem de ser renunciado. Mamom é o ídolo de muitos. O amor do dinheiro, a ambição de fortuna, é a cadeia de ouro que os liga a Satanás. Fama e honras mundanas são idolatradas por outros. Uma vida de comodidade egoísta, isenta de responsabilidade, constituí o ídolo de outros. Mas estas cadeias escravizadoras têm de ser partidas. Não podemos pertencer metade ao Senhor e metade ao mundo. Não somos filhos de Deus a menos que  o sejamos totalmente”. Caminho a Cristo, pág. 44.

          

           Deus ordenou aos hebreus a não ter outros deuses diante dEle.

           Israel não devia ter nada entre eles e o Senhor. Só Ele devia vir primeiro.

           “Deus é muito sábio para errar”, ao exigir lealdade total, certamente Ele sabe o que está pedindo; sejamos obedientes ao seu mandamento.

           Que nossa lealdade ao Senhor seja completa, total.

           É o meu desejo e a minha oração. Amém!!!

 

 

 

 

Autor: desconhecido

Fonte: idem

 

 

 

          

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