Pular para o conteúdo principal

QUEBRANDO TABUS - PARTE VII


 

Chapter four

Mitos e Lendas Acerca do Casamento

Quando alguém espera, do casamento, algo que ele nunca pretendeu dar, está condenado a sentir-se frustrado, desiludido e irado. Isto pode tornar-se uma desculpa para um “caso” ou pode ser uma oportunidade para crescer.

A maioria das coisas em que grande parte de nós cria, quando chegou ao casamento, não é verdade. Esses mitos e lendas têm atravessado muitas gerações, e, embora a experiência de todo mundo o negue, ainda anos apegamos a eles tenazmente, como um homem que está se apegando a uma corda que não está presa a lugar nenhum. Tenho conversado com pessoas que se divorciaram duas e três vezes que ainda creem e esperam que esses mitos venham a ser realidade para elas da próxima vez.

O fato de crer nessas lendas cria expectativas conscientes e inconscientes, que condenam o casamento desde o princípio e preparam seus participantes para a infidelidade. Daí, então, eles se tornam frustrados, enfraquecidos e vulneráveis.

As crenças determinam o comportamento. Você não pode crer errado e agir certo. Você não pode pensar em doença e saúde; cultivar fracasso, e encontrar sucesso; crer em fábulas, e desfrutar da realidade.

É triste dizê-lo, mas alguns desses mitos são perpetuados na igreja, na classe da Escola Bíblica Dominical, no seminário. Não tenho nenhum desejo de perturbar a fé de ninguém. Pelo contrário, quero que essa fé seja sincera, realista e verdadeiramente bíblica. Mas os crentes, por vezes, creem em coisas que não estão na Bíblia, por causa de um método errado de interpretação ou de uma esperança infantil de que Deus assumirá as responsabilidades por elas.

Todos nós desejamos respostas prontas, soluções pré-fabricadas. Queremos que um mestre autoritário nos diga em que pensar, e não como pensar. Que nos assegure que “tal maneira de crer”, “tal plano”, “tal método”, “tal abordagem” é a resposta para todos os problemas e a única verdade bíblica. E é claro que achamos que só esses mestres têm essas verdades.

Consideremos quatro desses mitos religiosos.

MITO NÚMERO UM: “FEITO NO CÉU”  Esta marca registrada, de todo casamento, significa o que a etiqueta de um estilista famoso significa em certas calças “jeans”: qualidade. Não há defeitos; não há falhas na costura; o material é de primeira qualidade; o acabamento, impecável; o estilo, revolucionário. Como diz certa companhia, a qualidade precede o nome. 

Assim, se nosso casamento foi feito no céu, se Deus nos ungiu, o êxito é inevitável. Isso não aconteceu no primeiro casamento, e desde então não tem acontecido. Ninguém questionaria que Deus uniu Adão e Eva, mas isso não assegurou sucesso familiar.

As suposições não confessadas deste mito são mais ou menos assim: “Visto que o céu é um lugar perfeito, qualquer plano que venha de lá traz consigo o seu próprio sucesso. Existe só uma mulher certa, ou só um homem certo – a única pessoa do mundo com quem posso ser feliz – com quem realmente sou compatível. E Deus estabeleceu que de alguma forma nos uniremos. E, além do mais, se Deus escolheu o meu cônjuge e nos uniu, certamente não teremos problemas e dificuldades que outros casais têm. Pouco ajustamento será necessário, ou mesmo nenhum. Fomos feitos um para o  outro.

Vamos colocar todos esses sonhos diurnos de volta nos livros de contos de fadas, com o cavaleiro branco e a princesa, pois é a esse ambiente que eles pertencem.

Uma falácia deste mito é a predestinação. Se Deus nos predestinou para este relacionamento e ele não funciona, a culpa é dele.  Nós somos apenas participantes passivos do jogo. Deus o planejou, elaborou as regras e assegurou a sua prosperidade. Quando dificuldades imprevistas aparecem, juntamente com Adão, culpamos a Deus: “o cônjuge que tu me deste”,abandonamos a nossa fé ou negamos a realidade do problema.

E, também, crer nesta lenda propicia conforto e segurança falsos. “Deus nos fez um para o outro” dá a entender que as nossas personalidades se encaixam perfeitamente – que os nossos temperamentos são complementares. Estamos despreparados para os choques de discórdia e conflito, ocasiões em que tudo aquece a fogueira – vem o impasse, se apresenta o beco sem saída, a ruptura.

Terceiro, este mito torna-se uma desculpa. Quando o amor romântico fenece, a sua chama bruxuleia. A antiga vivacidade se vai, o seu cônjuge já nãoé o mesmo, e começa a deterioração. Então vem a desculpa: “Para começar, acho que na verdade, Deus não nos uniu. Talvez o nosso casamento tenha sido apenas secular, e realmente Deus não estava nele. Não foi ele que nos uniu; por isso é melhor nos separarmos”. Uma mulher que me disse isto acrescentou: “E finalmente encontramos um versículo que diz que podemos nos divorciar”. Isso parece espiritual, mas é tão absurdo quanto um peixe usando óculos.

Tenho ouvido isso vezes incontáveis, e sempre respondo: “Não sei se o seu casamento foi feito no céu ou não, mas sei que todo o trabalho de sua manutenção precisa ser feito na terra”.

Uma palavra a respeito desta teoria de “o homem certo – a mulher certa”: É difícil, para mim, crer que Deus limitaria desta forma as possibilidades de felicidade de uma pessoa. Morte, acidente ou separação por outros motivos poderia impedir o casamento de dado  homem com dada mulher. Acho que seria possível edificar um casamento maravilhoso com qualquer membro do outro sexo escolhido dentre muitas pessoas. Se duas pessoas entendem a natureza ativa do amor e se dedicam ao bem-estar um do outro, podem gozar de satisfação conjugal.

Em muitas culturas não-ocidentais não há familiaridade nem amor antes do casamento. Os casamentos são planejados pelos pais. A pessoa não interfere na decisão de quem será o seu cônjuge, e certamente os nubentes não se conhecem nem se amam. Contudo, muitos casamentos fortes e belos têm sido produzidos com essa forma de arranjo. Muito amor verdadeiro é desenvolvido depois do casamento, e requer a mesma qualidade de esforço em qualquer cultura ou civilização.

Este mito também imobiliza. Sinceros jovens crentes esperam, apreensivos, por alguma estrela-guia – alguma direção dramática, escrita em alguma nuvem: CCF – Case-se com Fulano! Um rapaz, obviamente sincero e preocupado, me implorou: “Por favor, diga-me seu eu deve casar-me com essa moça. Ambos somos dedicados a Cristo e cremos que nos amamos. Namoramos há bastante tempo, e parece ser a coisa certa, mas eu ainda não tive um sinal claro. Nenhuma certeza de que tudo dará certo – nenhuma direção específica”.

Porém, não sejamos acusados de deixar Deus de fora do quadro do casamento. Aqui estão os fatos. Deus certamente tem um plano para a vida de cada pessoa e nos guiará nesse plano, se o quisermos. E esse plano certamente inclui duas direções básicas: o trabalho que teremos e o nosso casamento – o nosso lugar e o nosso cônjuge, se o casamento for a vontade dele para nós.

Se um casal procura realmente fazer a vontade de Deus e a busca pacientemente em sua Palavra, ora e pede o conselho de crentes amadurecidos, Deus unirá as pessoas certas. Enquanto Adão dormiu segundo a vontade de Deus, Deus lhe preparou uma esposa e a trouxe para ele.

O servo de Abraão foi enviado ao Iraque, para encontrar uma esposa para Isaque. Este servo queria fazer a vontade de Deus, e orou: “Mostra-me a moça certa, aquela que for generosa, aquela que se oferecer para servir, para andar a segunda milha”. Deus gosta de responder a esse tipo de oração.

Considere o meu caso. Evelyn era uma garota vivaz, talentosa, generosa e popular, quando nos conhecemos. Ela estivera noiva duas vezes, de rapazes crentes, e não tinha falta de pretendentes que a admirassem. Minha primeira reação, depois de me recuperar do delicioso choque de conhecê-la, foi: “Preciso salvar esta garota de todos os seus admiradores”. Ficamos noivos – não naquele mesmo dia, é claro, mas não muitos meses depois. Ambos desejávamos realmente a vontade de Deus em nossas vidas, e sentíamos que ele nos havia unido.

Depois de um noivado de seis meses, discordamos a respeito da decisão de nos casarmos àquela altura ou terminarmos primeiro os estudos. Rompemos completamente. Definitivamente. Fui para a escola. Ela voltou para a sua casa, a oitocentos quilômetros de distância. Não continuamos tendo nenhum contato e destruímos ou devolvemos todas as recordações do nosso relacionamento: cartas, fotografias, alianças, etc. E, embora estivéssemos completamente fora da vida um do outro e muito separados, muitas vezes eu me lembrava de como ela era uma garota sensacional, e inconscientemente comparava com ela as outras garotas com quem saía. Evelyn ainda sentia profundamente em seu coração que Deus nos havia unido desde o princípio, embora tudo então indicasse que nunca veríamos isso acontecer.

Muitos meses se passaram. Evelyn, chegando à conclusão de que a nossa amizade terminara totalmente, relutantemente fez outros planos. Arrumou outro emprego, e toda a sua vida tomou outra direção. Por fim, ela encontrou um ótimo rapaz crente, e estava noiva outra vez, planejando casar. Por algum motivo, nesta ocasião, eu precisei enviar-lhe uma comunicação, sem saber de seu iminente casamento com aquele rapaz – e, é claro, sem saber que os convites já haviam sido enviados, o vestido de noiva confeccionado, o pastor convidado e todos os outros preparativos terminados.

Minha comunicação reacendeu uma antiga chama. A resposta dela fez suscitar de novo a minha apreciação por ela. Telefonei-lhe. O seu espírito vivaz cativou-me novamente. O casamento dela foi desmanchado cinco dias antes da data estabelecida, e nós recomeçamos de onde havíamos parado. E tem havido muitos benefícios adicionais. Eu ainda como torradas todas as manhãs feitas na torradeira que alguém lhe deu para o outro casamento!

Porém não estou sugerindo que isso é um padrão. Foi em cima da hora. Mas nós dois sabemos e nunca tivemos dúvida de que Deus nos uniu para edificar um casamento forte e para ajudar outros casamentos.

 

MITO NÚMERO DOIS: “ENCONTRAR O MEU PAPEL”

Tanto quanto posso me lembrar, todo sermão que ouvi a respeito do lar enfatizava dois ou três pontos. Havia sempre estes dois: “O marido é o patrão; e a esposa deve ser-lhe sujeita”. Se um terceiro ponto era incluído, era: “Faça as crianças obedecerem, e mantenha o culto doméstico”. Desde aqueles anos impressionáveis, tenho visto muitos casais com os seus papéis claramente definidos, mas o seu casamento indo por água abaixo – lares que era lido Ezequiel, no culto doméstico e os filhos não viam a hora de caírem fora.

Duvido que a cena tenha mudado muito, embora certamente haja mais recursos para se ter uma boa vida familiar agora do que em qualquer outra época da história da igreja. A compreensão prática e bíblica acerca do casamento e da criação de filhos que temos hoje é maravilhosa. Mas o ensino desequilibrado a respeito do papel dos cônjuges continua, como se o fato de se identificar e assumir o seu papel característico assegurasse o sucesso do casamento. Ministros e professores de seminários, tanto homens como mulheres, ainda estão fazendo as mulheres sentirem o peso da culpa a respeito de qual é o seu papel, mas não ouço falar muito de os maridos “amarem as suas esposas como Cristo amou a igreja” e acerca do que isto significa. No começo de meu ministério, eu conseguia falar horas seguidas a respeito da responsabilidade da mulher, mas balbuciar apenas uma ou duas frases para os homens, e isso acontecia pouco antes da bênção final.

Em um dos seminários que conduzimos juntos, o Dr. Howard Hendricks disse que muitos homens crentes são como sargentos frustrados, batendo na cabeça de suas esposas com a Bíblia e repetindo o único versículo que decoraram: “Submeta-se, submeta-se, encontre o seu lugar e fique ali”.

Outras desanimadas esposas crentes estão suspirando: “Ah, se o meu marido assumisse o seu papel como cabeça desta casa, os nossos problemas estaria resolvidos”!

Claro que cada cônjuge tem uma função especial, embora o nosso objetivo não seja dissecar isso aqui. Deus nos criou com características masculinas e femininas, dons peculiares e responsabilidades espirituais. Somos iguais em valor e importância, mas diferentes quanto às funções. Ninguém tem o direito de escolher o lugar que vai preencher nem como o preencherá. Há um plano preconcebido e ordem.

Todavia, o fato de se assumir um papel e autoridade não é o mesmo que ter liderança em termos bíblicos. Eu posso assumir essa posição e ainda ser egocêntrico, mandão, tirânico. E, quando a minha atitude é errada, os meus relacionamentos se desfazem.

Eu era o chefe de minha família. Não havia dúvidas quanto a isso. Mas eu não entendia a receita de Jesus de que um líder é o servo de todos: dando, ministrando, redimindo. Eu podia dar ordens, mas não conseguia servir. Eu era decisivo, mas inflexível, não cedia nunca. Eu era um bom provedor, mas providenciava pouco encorajamento para os dons de minha esposa. A meu ver, Efésios 5:22-33 fora escrito primordialmente para a esposa.

...Até que aconteceu a adversidade. Tensões sobrevindas ao nosso casamento me levaram novamente a essa passagem, e senti-me arrasado. Palavras que, na verdade, eu não havia visto antes saltaram da página: submetei-vos... amai... se deu... santifica e purifica a sua esposa... apresentá-la sem mancha... amai as vossas mulheres como ao vosso próprio corpo.... nutre.... preza.... membros... deixará/ se unirá... serão... uma só carne... ame como a si mesmo... como também Cristo amou a igreja.

Como foi que Cristo amou a igreja? Fosse o que fosse que ele tivesse pedido de seu povo, Ele o fez primeiro. Ele nos manda amar; ele o fez primeiro. Precisamos perdoar; ele perdoou primeiro. Somos chamados para levar a nossa cruz; ele a levou primeiro. Precisamos nos sacrificar; ele o fez primeiro.

Assim o homem é o iniciador. Ele perdoa primeiro, sacrifica-se, sustenta, aceita primeiro. Ele modela algo para sua esposa, como Cristo fez com a igreja. Isto é mais do que usar um título ou ser um fiscal divino. Subtrai o senso de superioridade de que ele é possuído, e ele reconhece que não pode fazer isto sem as forças que vêm de Deus. 

O Mito da Grama Mais Verde de J. Allan Petersen, 4ª Edição/ 1990, Juerp, págs. 61 - 68.

 

Comentários do Nelson

Incontáveis foram às vezes que já li este livro, mas tenho que confessar-lhes que ainda fico intrigado com certas passagens, como esta, do capítulo 4 intitulado Mitos e Lendas Acerca do Casamento. Qual o motivo da existência destes mitos e lendas? Enquanto buscava resposta, movido por pura curiosidade resolvi acessar o dicionário do Word na busca de sinônimos para a palavra mitos. Lá estão: costumes, culturas, folclores, lendas, mitologias, tradições, alegorias, fantasias.  Então questionei – mas cristãos não podem pautar suas vidas nesse tipo de coisa. Isso são coisas do mundo – mundanidades.  Lembrei-me da advertência de Tiago: “não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).

Conclui que mitos e lendas são coisas de quem é amigo do mundo. Nós somos amigos de Deus e, portanto, os padrões e normas que norteiam nossas vidas devem ser bem mais elevados.

Ser cristão é fazer da Palavra de Deus a única regra de fé e prática. Nossa vida deve ser pautada no “assim diz o Senhor”.

Também não podemos nos esquecer de que, divinamente inspirado, por volta de 730 a.C.,  o profeta Oséias afirmou que “o povo de Deus padecia por falta de conhecimento”. Parece que pouca coisa mudou. O conhecimento está mais acessível, sem dúvida, mas infelizmente, o povo de Deus continua (padecendo), relutante quanto a lançar mão daquilo que os impedirá de se tornarem presas fáceis dos ardis de Satanás.

Não é só o autor do livro que tem presenciado sermões que são verdadeiras aberrações quanto ao ensino desequilibrado a respeito do papel dos cônjuges. Já presenciei verdadeiros desastres por parte de pregadores, até bem intencionados, mas, despreparados para tratarem de tal assunto. Vocês estão tendo a oportunidade de, ao simples toque dos dedos, lançarem mão de uma obra valiosíssima, cuja leitura trará bênçãos que somente a eternidade revelará.

As oportunidades “não batem duas vezes a nossa porta”, reza um velho adágio popular. Então, não deixe de passar mais esta. Boa leitura!

Comentando o texto

O mito número dois: “Encontrar o meu papel” é tremendamente desafiador.  Todos nós homens – sexo masculino, estamos sendo colocados a prova, testados, desafiados mesmo. “Como foi que Cristo amou a igreja? Fosse o que fosse que ele tivesse pedido de seu povo, Ele o fez primeiro. Ele nos manda amar; ele o fez primeiro. Precisamos perdoar; ele perdoou primeiro. Somos chamados para levar a nossa cruz; ele a levou primeiro. Precisamos nos sacrificar; ele o fez primeiro.

Assim o homem é o iniciador. Ele perdoa primeiro, sacrifica-se, sustenta, aceita primeiro. Ele modela algo para sua esposa, como Cristo fez com a igreja. Isto é mais do que usar um título ou ser um fiscal divino. Subtrai o senso de superioridade de que ele é possuído, e ele reconhece que não pode fazer isto sem as forças que vêm de Deus”.

Aceitas o desafio?

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

AS TRÊS FASES DO JUÍZO DE DEUS

Apocalipse 14:6-7                                      Introdução             É um prazer tê-los em nossa igreja para mais uma noite de estudos do livro de Daniel. Nossa proposta é que todos os domingos aprendamos verdades divinas reveladas na Palavra de Deus. No domingo passado estudamos sobre um tema magnífico e antes de entrarmos na aula de hoje, iremos recapitular rapidamente o nosso estudo anterior.             Relembrando             Ao relembrar o gráfico profético vemos que antes da 2ª vinda de Jesus, ocorreria o juízo de Deus, você lembra?             Jesus não vem para julgar, Ele vem para dar a recompensa. O julgamento já terá ocorrido antes dEle voltar e este julgamento é chamado de julgamento investigativo, ou juízo investigativo (Apocalipse 22:12).             É chegada a hora do seu juízo             Leiamos Apocalipse 14:6-7             Devemos destacar alguns pontos nestes versos:             1° essa seria uma mensagem pregada em todo mu

DEZ INIMIGOS DA ORAÇÃO EFICAZ

           Segundo afirma o Pr. John Maxwell, em seu livro intitulado “Parceiros de Oração” existem aproximadamente dez inimigos da oração intercessória eficaz.            I João 5:15 diz que Deus sempre nos ouve.             Isto significa que Ele vai conceder tudo o que pedimos?            “Há condições para o cumprimento das promessas de Deus e a oração nunca pode substituir o dever”. PJ, pág. 143.            Uma coisa, porém, é certa. Deus ouve e responde a todas as orações.            Há, entretanto, três maneiras de Deus responder aos nossos pedidos: sim ; não e espere um pouco .   Alguns exemplos bíblicos que confirmam tal citação:            ·   Um homem leproso pediu para Jesus cura-lo. Jesus o curou imediat. Mat. 8:1- 6;            ·   Josué e Calebe tinham o desejo de tomar posse da terra prometida imediatamente. Mas tiveram que esperar quarenta anos (14600 dias). Num. 14:8;            ·   Moisés rogara a Deus que o deixasse cruzar o Jordão imed

ONDE ESTÁ ESCRITO QUE...

           Introdução .            Existe, inclusive no meio adventista, uma coisa interessante que os estudiosos denominam de cultura corporativa. Trata-se de um conjunto de regulamentos, de regras, de preceitos, que são levados a sério, até demais, muito embora não estejam escritos em lugar nenhum.             “Não tenho nenhum desejo de perturbar a fé de ninguém. Pelo contrário, quero que essa fé seja sincera, realista e verdadeiramente bíblica. Mas os crentes, por vezes, creem em coisas que não estão na Bíblia, por causa de um método errado de interpretação ou de uma esperança infantil de que Deus assumirá as responsabilidades por elas” . (O Mito da Grama Mais Verde de J. Allan Petersen, 4ª Edição/ 1990, Juerp, pág. 63).             O objetivo deste estudo é levá-lo a rever seus conceitos .            Deus é avesso a mudanças?            Todos nós certamente temos a resposta na ponta da língua. Sim. Está escrito lá no livro de Malaquias 3:6. Ou então está lá n