Chapter three
NECESSIDADES INSATISFEITAS
“Meu parceiro não entende nem satisfaz as minhas
necessidades”. Todo marido, toda mulher, sentiu isto em alguma ocasião, embora
possa ser que nunca o tivesse expressado audivelmente. Quando as necessidades
não são satisfeitas, está aberta a porta para a infidelidade – outra pessoa que
satisfaça essas necessidades. O Dr. James Dobson, conhecido conselheiro
familiar, o expressa sucintamente:
Surgem
grandes necessidades. Quanto maiores às necessidades de prazer, romance, sexo e
satisfação do ego, maiores as necessidades do casamento e mais alto clamam
essas vozes. Uma necessidade cresce, e não está sendo suprida. E, geralmente a
pessoa clama para os que estão ao seu redor: “Satisfaçam as minhas
necessidades. Ouçam-me. Amem-me. Entendam-me. Cuidem de mim”. E esse clamor não
é ouvido, entendido ou respondido. Estamos em casa, estamos vivendo juntos, mas
não estamos suprindo as necessidades um do outro. E as necessidades se agravam;
e, quando se tornam prementes, então as vozes que chamam as pessoas para a
infidelidade tornam-se mais audíveis.
O casamento é um relacionamento que satisfaz as necessidades.
Assim foi durante o namoro e continua até o último dia em que um casal está
junto. Ninguém é tão altruísta ou pouco egocêntrico que se case pelo puro
desejo de satisfazer as necessidades de outrem, sem pedir nada para si. E o
fato de querer que as nossas necessidades sejam supridas não é egoístico nem
pecaminoso. Tem sido dito que o amor é a avaliação exata e o suprimento das
necessidades do outro.
Adão e Eva, embora perfeitos e inocentes, tinham várias
espécies de necessidades. Deus os criou dessa maneira. Tinham necessidades
sociais, emocionais, físicas, psíquicas e espirituais – e isto antes de eles
terem caído em pecado. De fato, a sua queda foi uma tentativa de satisfazer
essas necessidades de maneira e em época contrárias ao plano do Criador.
Deus colocou o homem, com suas necessidades, em uma
posição em que elas pudessem ser supridas.
1. Ele foi colocado em um belo jardim, e lhe foi dito que
o cultivasse, guardasse e comesse dele. As
suas necessidades de beleza, trabalho e alimentação podiam ser satisfeitas pelo
ambiente em que vivia.
2. Ele não foi deixado sozinho. Foi-lhe dada outra
pessoas, e foi-lhes dito que compartilhassem, se unissem e procriassem. As suas necessidades de companhia,
intimidade, continuidade e família foram supridas por outra pessoa.
3. Foi-lhe dada comunhão com Deus. As suas necessidades de realização pessoal, propósito e vida eterna
foram satisfeitas somente por Deus.
Só certas necessidades podem ser satisfeitas, no
casamento por outra pessoa. Nem todas. Ma a essência da promessa do casamento
é: “Eu satisfarei essas necessidades”. Os votos pronunciados na cerimônia de
casamento dizem:
“Ter-te e conservar-te” – dedicação.
“Na alegria e na tristeza” – propriedade.
“Na riqueza ou na pobreza” – lealdade.
“Na doença ou na saúde” – sustento.
“Para amar-te e querer-te” – fidelidade.
“Até que a morte os separe” – companheirismo.
“Na alegria e na tristeza” – propriedade.
“Na riqueza ou na pobreza” – lealdade.
“Na doença ou na saúde” – sustento.
“Para amar-te e querer-te” – fidelidade.
“Até que a morte os separe” – companheirismo.
São exigências nada fáceis. Não é de se admirar que todos
nós falhemos, por vezes. Não estou sugerindo que diluamos os votos, mas que
entendamos como eles são traduzidos e aplicados às necessidades diárias de
nosso cônjuge.
As necessidades de duas pessoas raramente se encaixam
perfeitamente, mas quando cada cônjuge está procurando seriamente satisfazer as
necessidades do outro, o problema da terceira ponta do triângulo tem pouca
oportunidade de vir à existência. Temos cinco necessidades básicas, que um
cônjuge pode satisfazer:
ATENÇÃO
“Você já ouvir falar da grande face de pedra”? –
perguntou certa mulher à sua amiga.
“Sim, Acho que já” – replicou a amiga.
“Eu me casei com ela” – declarou a mulher. “Meu marido não ouve e não fala”.
“Eu me casei com ela” – declarou a mulher. “Meu marido não ouve e não fala”.
Sara escreveu-me, depois de nossas sessões de
aconselhamento: “Ser-me-á difícil desistir do amor que sinto por outra pessoa,
e dizer ‘não’ à primeira pessoa que realmente me ouviu. Durante treze anos com
Bruce, não me tenho sentido amada nem desejada. Ele nunca nota o que cozinho,
nem minha aparência e como tento arrumar a casa para ele. Ele nunca presta
atenção a mim. Acha que tudo o que sou ou faço é normal, natural, e, realmente,
penso que não sou importante para ele.
Um marido que havia prevaricado e sentia-se culpado
disse: “Cheguei a sentir-me como nada mais do que uma peça do mobiliário. Eu
era um joão-ninguém dentro de minha casa, ninguém que fosse digno de nota, de
ser ouvido ou de ser amado. Fiquei cheio. Não faz muito tempo, saí, para não
voltar mais. Finalmente me decidi”, disse ele. “Há algumas semanas cheguei em
casa e minha esposa estava colocando o bebê na cama. Comecei a beijá-la. Ela,
porém, virou-se de lado e começou a falar a respeito da erupção da pele do
bebê. Você já tentou beijar alguém com um alfinete de segurança na boca? Por
que ela não podia olhar para mim? Conversar comigo? Será que preciso andar de
fraldas ou cuspir fora a comida, para conseguir que ela me note? Eu sou o cara
com quem ela se casou. Mas precisaria chegar com uma perna quebrada ou ficar
com pneumonia para conseguir que ela notasse que estou presente”.
Toda pessoa tem uma necessidade profundamente arraigada
de ser aceita pelo seu valor individual. É nosso dever amar nosso cônjuge; cabe
a Deus mudá-lo. O autor John Drescher cita o conselheiro Ira J. Tanner:
“Qualquer tentativa de mudar o cônjuge, em um esforço de nossa parte, é um
insulto a ele. Isso divide, suscita ira, e causa solidão ainda maior”. E posso acrescentar
que empurra o cônjuge para outros braços, que o aceitem melhor.
Ruth e Jack eram amigos pessoais de Evelyn e meus. Na
verdade eram nosso s vizinhos. Mas o “caso” em que ela se envolveu os trouxe a
mim, para serem aconselhados. Jack era ambicioso, dinâmico, exigente, uma
testemunha eficiente de Cristo – um bom papo. Rute era serena, atraente,
extrovertida e distinta. Uma pessoa encantadora.
Os próprios padrões cristãos inflexíveis de Jack atraíam
algumas pessoas, mas repeliam outras. Eram aplicados a todas as pessoas, na
igreja e fora dela, produzindo em algumas delas falso sentimento de culpa; em
outras, apenas compaixão... por Jack. Todos os membros da família sentiam a
pressão. Alguns se rebelavam; outros se sujeitavam.
Ruth disse: “Amo muito o Senhor, mas nunca consigo
agradar ao meu marido. Eu não estava crescendo espiritualmente tão depressa
quanto ele achava que eu devia. El estava sempre procurando saber quanto eu
estava lendo a minha Bíblia. Fiquei simplesmente fisicamente esgotada, e não pude
continuar indo às diversas reuniões da igreja todas as noites da semana. Eu
precisava ficar em casa. Jack interpretou isso como sinal de apostasia, e me
criticou na frente das crianças, até que toda a nossa família começou a brigar
constantemente. Então ele me culpou pelos problemas de nossa família,
apresentando como causa que eu estava me ‘afastando do Senhor’. Ele queria que
eu fosse Madre Teresa, Betty Crocker e Cheryl Ladd, reunidas em uma só pessoa.
Ele estava decidido a me moldar à sua vontade. Nada que eu fazia lhe agradava.
“Pecado – adultério – era a coisa mais distante de meus
pensamentos, desde o dia em que me convertera a Cristo. Eu não estava
procurando sexo – até isso também se havia deteriorado em nosso casamento. Eu
nem sequer estava procurando um “caso”, para me vingar, fazer meu marido pagar,
e nem mesmo para chamar a atenção dele. Eu estava simplesmente aturdida. E,
quando o vizinho do meio do quarteirão me notou, sorriu algumas vezes,
conversou comigo amavelmente e gostou de mim da maneira como sou – aconteceu.
Eu estava agonizante”.
AFEIÇÃO
Muitos cônjuges traem por nada mais, a princípio, do que
o desejo de um pouco de afeição. As coisas que dão brilho aos dias de namoro e
ao começo do casamento - dar-se as mãos, carinhos, abraços e beijos – não podem
agora ser guardadas no guarda-roupa, juntamente com o vestido de noiva.
“Agora estamos casados; não somos mais crianças”. Pensa
ele: “Por que você precisa continuar correndo atrás do bonde, uma vez que já o
pegou”? E ela: “Uma vez que você pegou o peixe, pode jogar a isca fora”.
“Nós não nos temos tocado há mais de dois anos, quase
literalmente. Certamente temos tido relações sexuais, mas, na verdade,
dificilmente nos tocamos, pelo menos não intencionalmente”. – estas foram as
palavras de uma esposa de pastor que veio a uma de nossas conferências.
Ela estava com cerca de cinquenta anos, era um tanto
atarracada, cabelos puxados para trás, vestida de maneira simples, e parecia do
tipo altamente organizado, uma administradora. Com a voz começando a se
embargar, ela continuou: “Eu não tenho sido muito do tipo afetivo, não que eu
não goste disso, mas meu marido e eu precisávamos trabalhar tanto para
administrar as igrejas! Durante vinte e três anãos pastoreamos principalmente
igrejas pequenas. O senhor sabe como é isso. Faz-se todo o trabalho: ensinar,
cantar, organizar, visitar, servir de zeladora. Está-se sempre sobrecarregada,
sempre exausta.
“Quando meu marido não evidenciou nenhum desejo de
demonstrar afeição, nenhuma necessidade disso, presumi que ele fosse
simplesmente desse tipo, e que essas coisas não o interessassem – não fossem
necessárias. Por isso, também não insisti, e, por assim dizer, fiquei fora do
caminho dele. Nunca me fora ensinado que essas coisas são importantes para um
homem”.
“como é que o seu marido começou a se envolver com essa
outra mulher”? – arrisquei.
“Bem, ela se ofereceu para fazer algum trabalho
voluntário no escritório da igreja. Não a conhecíamos bem, mas precisávamos da
ajuda. Ficamos em dúvida, uma ou duas vezes, se devíamos conservá-la, porque
ela se vestia de maneira muito sensual. Mas meu marido achava que, visto que
ela era uma crente nova, ele poderia ajudá-la. Achei que ela não seria uma
tentação para ele, pois ele não se interessava por afeição”.
A essa altura ela estava soluçando.
“E então, o que aconteceu”?
“Oh, como eu estava cega! Como estava errada! Ela fazia
questão de estar no escritório dele, dando, para isso, qualquer desculpa.
Arreliava com ele, tocava-o, brincando, e, bem, algo foi despertado nele, creio
eu. Ele tornou-se outro homem. Foi então que me disse que não me amava mais, e
ia deixar o ministério e morar com ela. Era incrível”.
Muitas mulheres também são famintas de afeição. A autora
Evelyn Miller Berger lembra a história familiar, mas jocosa, que ouvi anos
atrás. Um casal estava viajando de carro por uma estrada deserta, certa noite,
e foi impedido de continuar, e assaltado. O assaltante lhes disse para
entregarem o dinheiro. “Mas eu não tenho dinheiro”, protestou o homem, que
estava dirigindo o carro. O bandido ordenou que ele saísse do carro para ser
revistado. De fato, ele não tinha dinheiro. Então o bandido ordenou que a
esposa saísse do carro. Quando ela foi revistada, ele verificou que também não
tinha dinheiro, e então ela recebeu ordens de entrar no carro de novo. E, ao
entrar, ela disse: “Se você me revistar outra vez, eu lhe faço um cheque”.
Mark Twain disse: “Eu posso viver dois meses sustentado
por um bom elogio”. Para cada comentário negativo que um pai ou mãe faz a uma
criança, ele, ou ela, precisa fazer quatro comentários positivos, para
conservar o equilíbrio. Assim acontece no casamento. O louvor verbal nutre o
relacionamento. De acordo com o meu amigo Dr. Ed Wheat, “a consciência de sua
própria beleza, para uma esposa, depende grandemente do que seu esposo pensa
dela. Ela precisa ser nutrida emocionalmente com louvor, e jamais deve ser
diminuída pela crítica”.
A famosa autora Marabel Morgan pergunta: “O que leva o
homem a ser responsável e a ter sucesso em suas ambições”? Que incentivo
ajudará o homem a permanecer estável, fiel e amoroso para com sua esposa e sua
família? A admiração pode fazer com que o marido ande garbosamente outra vez,
devolverá o brilho aos seus olhos e a vibração ao seu coração. Ele terá
novamente a ousadia de sonhar e crer em suas capacidades, porque você lhe disse
que acredita nelas”.
Que características devemos admirar? “Concentre-se nas virtudes dele”, dizem Lou Beardsley e Toni Spry:
“No seu papel de marido e pai.
Na
sua aparência e modo de vestir.
Nas
suas capacidades mentais.
Na
sua confiabilidade no trabalho.
Na
sua força masculina.
No
seu amor ao Senhor.
Na
sua capacidade e coordenação atlética.
No
seu senso de humor.
Na
sua coragem.
Na
sua ternura e capacidades sexuais.
Estas
são apenas o começo”.
Todo marido deve ler Provérbios 31 e Cântico dos
Cânticos. Sublinhe cada qualidade, capacidade a área de beleza mencionadas a
respeito da esposa, nessas passagens. Aplique-as todas à sua esposa, e faça a
sua própria lista de admiração.
ATIVIDADES
Muitos casamentos naufragam nas rochas da infidelidade
porque se tornam chatos. Tornam-se cansativos. A rotina torna-se mortal. Ir
para o trabalho, voltar para casa, assistir TV, ir para a cama – semana após
semana, monotonamente.
“Não fazemos juntos mais coisa alguma”, é uma queixa
comum das esposas. “Não saímos juntos sem os filhos, nem temos recreação nem
vamos a concertos, nem temos interesses ou projetos que compartilhemos, nem
diversão”.
“Meu marido e eu costumávamos sair, sem os filhos, três
ou quatro vezes por semana, o que era demais. Mas depois paramos, e não temos
ido a lugar nenhum, o que também está errado”.
O marido dessa mulher, convalescendo do “caso” que teve
com uma moça no escritório concordou: “Eu acho que precisávamos passar mais
tempo juntos – só nós dois – nos dedicando a coisas como “hobbies”, projetos,
etc.”.
Casamentos ótimos ou potencialmente ótimos, sofrem, se
forem negligenciados. Leia de novo a famosa declaração de Benjamim Franklin:
“Um pouco de negligência poder gerar muito prejuízo; pela falta de um prego,
perdeu-se a ferradura; pela falta da ferradura, perdeu-se o cavalo; pela falta
do cavalo, o cavaleiro perdeu-se, sendo vencido e morto pelo inimigo – tudo por
falta de um pouco de cuidando com um prego da ferradura”.
Nenhuma pessoa pode satisfazer as necessidades de outra.
Algumas necessidades são supridas pelos outros; outras, pelas nossas vocações;
e ainda outras, somente por Deus. Esperar que o cônjuge propicie o que apenas
Deus pode propiciar, certamente acarretará desapontamento. Ninguém pode tomar o
lugar dele. E a paz, o contentamento e a força que ele propicia influenciarão
todas as outras áreas do nosso relacionamento matrimonial.
Porém, da mesma forma como nenhuma pessoa pode ocupar o
lugar de Deus, Deus não ocupa o lugar do cônjuge. Fomos criados para suprir as
necessidades um do outro, as necessidades que somente outra pessoas pode
suprir. Um comovente poema da famosa poetiza Ella Wheeler Wilcox, embora
escrito há quase cem anos, narra, em cores vivas, a história dos dias atuais”.
DE
UMA ESPOSA INFIEL PAR AO SEUMARIDO
Marcada
e desonrada pelos seus próprios delitos,
Estou
diante de você; não como alguém que pede
Misericórdia
ou perdão, mas como alguém,
Depois
que o mal foi cometido,
Que
procura os porquês e as razões.
Venha
comigo,
De
volta para aqueles primeiros anos de amor, e veja
Onde
foi que nossos caminhos começaram a se afastar.
Você
deve lembrar
Como
me perseguiu selvagemente, ultrapassando todos
Os
competidores e rivais, até que por fim
Me
agarrou firme e fortemente,
Com
votos e aliança,
Eu
era a coisa central
De
todo o Universo, para você, naquela época.
Da
mesma forma como então, para mim, não havia outros homens.
Eu
me preocupava
Apenas
com as tarefas e prazeres de que você participava.
Que
dias felizes! Você se cansou primeiro.
Não
direi que você se cansou, mas uma sede
De
conquista e realização no campo masculino
Deixou
o barco do amor sem piloto ao leme.
A
loucura do dinheiro e o desejo intenso
De
sobrepujar os outros abrasaram o seu coração.
Nessa
crescente conflagração, desapareceram
Romance
e sentimento.
Lá
fora, você era homem de talentos e poder –
O
seu dote duplo
De
elegância e cérebro lhe deu um lugar de líder;
Em
casa, você era enfadonho, estava cansado, banal.
Você
me dava casa, comida, roupas; você era amável;
Porém,
oh, tão cego, tão cego!
Você
não via nem podia ver as minhas necessidades femininas
De
pequenas atenções; e você não deu atenção
Quando
me queixei de solidão; você disse:
“O
homem precisa pensar no pão de cada dia
E
não desperdiçar tempo em vida social vazia –
Ele
deixa essa espécie de encargo para a esposa,
E
paga as contas dela, e deixa que ela faça o que quer,
E acha que ela deve, com isso, sentir-se satisfeita”.
Cada dia
Nossas
vidas, que haviam sido uma vida no começo, E acha que ela deve, com isso, sentir-se satisfeita”.
Cada dia
Começaram
a se afastar cada vez mais.
O
velho romance de um homem e uma mulher estava morto.
Você
só falava sobre políticas do comércio.
O
seu trabalho, o seu clube, a busca louca de ouro
Absorviam
os seus pensamentos.
O
beijo que você me dava por dever era frio.
Sobre
os meus lábios. A vida perdera o seu sabor, sua emoção até que
Num
dia fatal, quando a terra parecia muito insossa,
O
sol nasceu radioso e belo.
Eu
falei pouco, e ele ouviu muito;
Havia
atenção nos olhos dele, e uma tamanha
Nota
de camaradagem em seu grave tom de voz;
Eu
já não me sentia sozinha.
Havia
um interesse amável na face dele;
Ele
falou da maneira como eu estava penteada.
E
louvou a roupa que eu vestia.
Parecia
que já fazia mil anos ou mais
Que
eu não era notada dessa forma. Se o meu ouvido
Estivesse
acostumado a cumprimentos ano após ano,
Se
eu tivesse ouvido você falar
Como
esse homem falou, eu não teria sido tão fraca.
O
começo inocente
De
todo o meu pecado
Foi
apenas o anseio feminino de ser colocada
No
santuário interior do pensamento de um homem.
Você
me conservou lá, como namorada e noiva;
Mas
depois, como esposa, você me deixou de fora.
Tão
longe, tão longe, que não me podia ouvir gritar;
Você
podia, você devia, ter-me salvo de minha queda.
Eu
não era má; somente solitária – isso era tudo.
O
homem deve oferecer algo para substituir
A
doce aventura da perseguição do amante
Que
termina no casamento.
As
leis do amor, quando negligenciadas,
Pavimentam
o caminho para a “Causa Estatutária”.
O Mito da Grama Mais Verde de J. Allan Petersen, 4ª
Edição/ 1990, Juerp, págs. 50 - 59.
Comentários
do Nelson
Desta vez, não pretendo aqui, neste breve espaço externar
qualquer comentário a respeito de mais esta etapa de nossa série QUEBRANDO
TABUS. Deixo por conta dos leitores tirarem cada qual, as suas próprias
conclusões. Dou graças a Deus pelo
número de acessos já alcançado e congratulo-me de uma forma especial com todos
que tem feito do blog Ser Cristão,
uma fonte de consulta.
O mais surpreendente, entretanto, é o fato de que a
maioria das pessoas que tem acessado o blog é jovem. Sempre achei que possuía
certa limitação na comunicação com esta faixa etária, mas felizmente a
experiência vem demonstrando que não.
Apenas uma coisa me preocupa: a falta de interesse
demonstrada por um assunto extremamente importante na vida de todos nós, homens
e mulheres cristãos – a infidelidade conjugal. “Se você está pensando, em seu íntimo: ‘Um caso jamais poderia me
acontecer’, você está em dificuldades. Crer que somos imunes nos deixa
completamente expostos e desprotegidos” (Ellen Williams).
Portanto, continuarei perseverando neste projeto, para
que o nosso Deus, através de seu Santo Espírito possa guiar corações sinceros
para estes artigos, impedindo-os assim de transgredirem o sétimo mandamento. Reafirmo:
Se uma única pessoa for beneficiada com a leitura dos mesmos. Dar-me-ei por
satisfeito.
Comentando
o texto
“Nenhuma
pessoa pode satisfazer as necessidades de outra. Algumas necessidades são
supridas pelos outros; outras, pelas nossas vocações; e ainda outras, somente
por Deus. Esperar que o cônjuge propicie o que apenas Deus pode propiciar,
certamente acarretará desapontamento. Ninguém pode tomar o lugar dele. E a paz,
o contentamento e a força que ele propicia influenciarão todas as outras áreas
do nosso relacionamento matrimonial.
Porém,
da mesma forma como nenhuma pessoa pode ocupar o lugar de Deus, Deus não ocupa
o lugar do cônjuge. Fomos criados para suprir as necessidades um do outro, as
necessidades que somente outra pessoas pode suprir”.
Somente alguém muito consagrado é capaz de tratar de um
assunto tão importante, tão complexo, de forma simples, sensível, delicada e
porque não dizer, de uma forma genuinamente cristã. Que maneira bonita de nos
incentivar a sermos sempre fiéis. Por amor ao que você considera mais sagrado
não deixe de ler. Que Deus o abençoe ricamente!
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