Twitter é uma rede social cujos
participantes enviam e recebem atualizações pessoais de outros contatos em
textos de até 140 caracteres, conhecidos como tweets. Essa rede teve início nos
Estados Unidos, em 2006. No início deste ano, contava com 175 milhões de
usuários em todo o mundo, sendo que a língua portuguesa é a mais usada.
No twitter, o usuário tem
seguidores dos quais recebe e aos quais transmite mensagens. Caso esteja
utilizando esse recurso tecnológico, responda: Está você usando sabiamente,
transmitindo mensagens de ânimo, motivação, que instruam no caminho da
salvação, do serviço e da esperança? A quantos usuários está seguindo? Quantos o
seguem? É Jesus seu principal contato?
Orlando Costas citou sete
diferenças básicas desenvolvidas por Juan Stam entre seguir Jesus e um rabino. Seguir
Jesus era resultado de um convite do Senhor, ao passo que seguir um rabino era
iniciativa pessoal. Fazer-se seguidor de Jesus implicava formação prática que
abrangia toda a vida, enquanto o discipulado dos rabinos se limitava ao intelectual.
O convite de Jesus era fundamentado no relacionamento pessoal; seguir um rabino
era uma questão doutrinal. Seguir Jesus era dom da graça; seguir um rabino
implicava pagamento em troca de instrução. O discipulado de Jesus requeria
compromisso absoluto. Rabinos não exigiam nem podiam pedir isso. A vida de Jesus
e de Seus discípulos era uma realidade comunitária. Com os rabinos, havia
apenas companheirismo ocasional. O discipulado de Jesus era permanente, a
relação e a aprendizagem não cessavam; Seus discípulos queriam depender,
aprender e a Ele servir. Com os rabinos, a aprendizagem era um programa
temporário e pontual que incluía graduação; o discípulo aspirava a ser rabino.
Você não está no pastorado por
acaso, mas em atendimento ao gracioso convite do Senhor. Está você seguindo-O
em tudo, com todo o ser? Relaciona-se pessoalmente com Ele? Está absoluta e
permanentemente comprometido com Ele? Segue-O como seu Pastor? Os frutos dessa
intimidade podem ser vistos nesta reflexão adaptada por Jaime Braun:
O pastor procura o bem das ovelhas,
não os bens delas.
O pastor gosta de convívio, não
apenas de reuniões.
O pastor chora por suas ovelhas,
não as faz chorar.
O pastor tem autoridade espiritual,
não é autoritário.
O pastor olha nos olhos, não conta
cabeças.
O pastor apazigua as ovelhas, não
as separa.
O pastor é aprendiz, não é dono da verdade.
O pastor tem seguidores, não
admiradores.
O pastor vive o que prega, não
prega o que não vive.
O pastor ensina com a vida, não
apenas com discursos.
O pastor ora em secreto, não apenas
em público.
O pastor ocupa o
púlpito, não um palco.
O pastor é apascentador, não
marqueteiro.
O pastor é um servo humilde, não
chefe orgulhoso.
O pastor aponta para Cristo e não
para si mesmo.
O pastor é usado por Deus, não usa
as ovelhas em nome de Deus.
O pastor fala da vida cotidiana,
não discute o sexo dos anjos.
O pastor se deixa conhecer, não se
distancia de ninguém.
O pastor alimenta as ovelhas, não
se alimenta delas.
O pastor ajuda as ovelhas a ser seguidoras de Cristo, não dependentes e
seguidoras do ser humano.
Como escreveu Ellen G. White, “a verdadeira religião é a imitação de
Cristo. Os que são seguidores de Cristo a si mesmos se negarão, tomarão a cruz
de Cristo e caminharão em Suas pegadas. Seguir Jesus significa obediência a
todos os Seus mandamentos. De nenhum soldado se pode dizer que obedece a seu
comandante se não obedecer às ordens dele. Cristo é nosso modelo. Imitar Jesus,
cheio de amor, ternura e compaixão, exige que nos aproximemos diariamente dEle”
(Carta 31a, 1894).
Oro a Deus no sentido de que a
prioridade máxima de sua vida seja seguir permanentemente Jesus, para que as
congregações que você lidera vejam Cristo em seus atos, em sua pregação, em sua
vida particular, familiar e pastoral.
Autor: Bruno Raso - Secretário
ministerial da Divisão Sul-Americana da IASD
Fonte: Revista Ministério
– Maio/Junho 2011 – pág. 35
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