Introdução.
Deus abençoa uma igreja unida.
Muitas igrejas têm um enorme potencial, mas nunca alçam o que Deus deseja
porque os membros gastam toda a sua energia enfrentando-se uns aos outros. Toda
a energia é focada para dentro.
A Bíblia fala mais sobre unidade da
igreja do que sobre céu e inferno. Igrejas são feitas de pessoas e não há
pessoas perfeitas. Por isso, as pessoas entram em conflito umas com as outras.
Os pastores precisam aprender como lidar com essas situações.
Eles são chamados a fazer seis
coisas quando a desunião ameaça a igreja.
1ª) - Evitar as situações
que provocam polêmica.
A Bíblia diz em II Timóteo
2:23,24 (NVI): “Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que
acabam
Quando uma polêmica surgir, o
pastor deve se recusar a se meter nela. Os líderes não precisam ter opinião
sobre tudo. Algumas discussões não demandam sua participação. Converse sobre
assuntos que importam.
2ª) - Ensinar os criadores
de caso a se arrependerem.
A passagem de II Timóteo
2:25,26 (NVI) diz: “[O pastor] deve corrigir com mansidão os que se lhe
opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao
conhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade e escapem da
armadilha do diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade”. Muitos
pastores não gostam de confrontação. No entanto, não há como escapar
delas. O pastor deve, com toda a gentileza, instruir aqueles que estão
criando dissensão e se opondo ao ensino da igreja.
3ª) - Avisar aos criadores
de caso que suas palavras negativas estão ferindo outras pessoas.
4ª) - Fazer um apelo à
harmonia e à unidade.
Paulo fez isso em Filipenses
4:2 (NVI). Ele escreveu: “O que eu rogo a Evódia e também a Síntique é que
vivam em harmonia no Senhor”. Havia duas mulheres bem voluntariosas na
igreja. Seus nomes eram Evódia e Síntique e estavam causando muita agitação na
igreja. O apelo de Paulo para que elas se unissem aparece na Bíblia. Uma
briga na igreja não afeta apenas os combatentes porque influencia a igreja como
um todo, já que as pessoas acabam por escolher um dos lados. Assim como
Paulo, às vezes o líder precisa fazer um apelo à unidade diretamente àqueles
que estão causando problemas.
5ª) - Repreender com
autoridade, se necessário.
Paulo diz em Tito 2:15–3.1: “É
isso que você deve ensinar, exortando-os e repreendendo-os com toda a
autoridade. Ninguém o despreze. Lembre a todos que se sujeitem aos governantes
e às autoridades, sejam obedientes, estejam sempre prontos a fazer tudo o que é
bom”. O pastor precisa confrontar a pessoa encrenqueira.
6ª) - Tirar da igreja os
encrenqueiros, se eles ignorarem as advertências anteriores.
Tito 3:10,11 diz: “Quanto àquele
que provoca divisões, advirta-o uma primeira e uma segunda vez. Depois disso,
rejeite-o. Você sabe que tal pessoa se perverteu e está em pecado; por si mesma
está condenada”. Nenhum pastor gosta de fazer isso, mas há situações em que
o último recurso é tirar a pessoa da igreja. É dever do pastor proteger a
unidade de sua igreja. Se isso significa livrar-se do criador de casos,
faça-o.
Conclusão.
A Bíblia ensina que, quando a
igreja cresce, Satanás faz tudo o que pode para causar divisão. Mesmo gente
bem intencionada, crentes inclusive, podem ser usados como instrumentos de
Satanás para ferir o corpo de Cristo. Os pastores, como guias do povo de
Deus, têm o dever de proteger suas congregações da maior ameaça de Satanás: a
desunião. A tarefa do pastor não é fácil, mas ele é chamado a realizá-la.
Autor: Rick Warren - É pastor da Igreja Saddleback, em Los Angeles, Califórnia
(EUA), e autor do
best-seller
Uma igreja com propósitos
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