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COLABORADORES ALTRUÍSTAS DE SUA OBRA

4ª) Mordomia das Possessões Materiais (Tesouros).



           "No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás" (Gênesis 3:19).

           "Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"  (Lucas 12:20).

           "Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade" (Efésios 4:28).

           “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Isaías 55:2).

           "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (I Coríntios 10:31).



           Introdução.

           O que você faz com “suas” possessões materiais?

            O que você faz com o dinheiro que ganha? Ah... quase não sobra nada. Mas você, de vez em quando, não pede a Deus um pouquinho mais? Pede? Pede e nada acontece?

Abra sua Bíblia em Tiago 4:3 e descubra uma das prováveis causas.

           Deus concedeu a nossos primeiros pais a responsabilidade de administrar o planeta (Gên. 1:28; 2:15). Como mordomos não eram donos, eram administradores. Tudo estava à disposição deles, não apenas para deleite, como também para a sua administração.

           Como mordomos devemos reconhecer que Deus é o dono de tudo. Na Bíblia, o administrador era o servo encarregado de gerenciar uma propriedade. José foi esse tipo de servo quando prisioneiro no Egito. Potifar confiou sua casa a José. Depois, o carcereiro confiou a prisão a José. Por fim, o faraó confiou a José toda a nação. O serviço e a administração andam juntos, pois Deus espera que sejamos dignos de confiança nas duas coisas. Está escrito: “O que se exige de quem tem essa responsabilidade é que seja fiel ao seu Senhor” (I Cor 4:2 NTLH).

           Pergunto-lhe novamente: Como você está lidando com os recursos que Deus lhe confiou?



           Resolva a questão do dinheiro na sua vida.

           Para tornar-se um verdadeiro servo (filho ou filha) de Deus, você terá de resolver a questão do dinheiro na sua vida. Jesus disse: “Nenhum servo pode servir a dois senhores [...] Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Lucas 16:13 NVI).

           Ele não disse “Vocês não devem”, mas “Vocês não podem” É impossível. Viver para o ministério e viver para o dinheiro são objetivos que se excluem mutuamente.

           Qual deles você escolhe? Se você for servo de Deus, não pode fazer um ”bico” por sua conta. Tudo o que você tem pertence a Deus. Ele exige lealdade exclusiva, e não fidelidade de meio expediente.



           O grande perigo.  

           É o dinheiro que tem o maior potencial para substituir Deus na nossa vida. Mais pessoas são desviadas do serviço de Deus pelo materialismo do que por qualquer outra coisa (I Tim 6:10). Elas dizem: “Após ter atingido meus objetivos financeiros, vou servir a Deus”. É uma decisão tola, pela qual se arrependerão por toda a eternidade (Ecl. 5:10).

           Quando Jesus é o seu mestre, o dinheiro serve você, mas, se o dinheiro for seu mestre, você se torna escravo dele.  A riqueza não é absolutamente um pecado, mas deixar de usá-la para a glória de Deus o é. Os verdadeiros servos de Deus se preocupam mais com o ministério do que com o dinheiro.

           A Bíblia é extremamente clara: Deus usa o dinheiro para saber se você é um servo fiel. Foi por isso que Jesus falou tanto sobre o dinheiro. Ele disse: “Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?” ( Lucas 16:11 NVI). A forma de você gerenciar seu dinheiro afeta a quantidade de bênçãos que Deus derrama sobre sua vida.   

          Nossos valores culturais dizem: “Se você não é o dono, não terá cuidado”.

           Mas os cristãos vivem por um padrão mais elevado: “Visto que Deus é o dono, devo cuidar da melhor forma possível”. Está escrito: “Os que recebem em confiança algo de valor devem demonstrar que são dignos de tal confiança” (I Cor 4:2 NCV).

           Jesus frequentemente se referia à vida como uma incumbência de confiança, e contou muitas histórias para ilustrar essa responsabilidade perante Deus. Numa delas, a Parábola dos Talentos, um homem de negócios confiou sua riqueza ao cuidado dos servos enquanto estava fora. Quando retornou, avaliou a responsabilidade de cada servo e recompensou a cada um conformemente.



           Um erro fatal.

           É um erro fatal presumir que a meta de Deus para sua vida é a prosperidade material como determina o mundo. A vida em abundância, de que tratam as Escrituras, não tem relação com abundância material, e a fidelidade a Deus não garante sucesso na carreira profissional ou mesmo no ministério. Jamais concentre seus esforços em coroas temporárias. Tiago 4:4 Msg.

           Voltando ao Jardim do Édem, após a criação, aos nossos primeiros pais só uma única restrição lhes foi imposta: não deveriam comer da árvore da ciência do bem e do mal. Ao respeitar essa restrição, estariam eles demonstrando fé nEle e sua lealdade a Ele.            

           Após a queda, a árvore perdeu sua função; Deus não mais poderia prová-los por meio dela. Mas a humanidade ainda necessitava lembrar constantemente que Deus é a fonte de todo bem e de todo dom perfeito (Tiago 1:17) e que é Ele que nos capacita a adquirir riquezas ( Deuteronômio 8:18).

           A fim de nos lembrar que Ele é a fonte de todas as bênçãos, Deus instituiu o sistema de dízimos e ofertas.

           Este sistema representa também o meio pelo qual os recursos financeiros se destinaram ao sustento do sacerdócio nos serviços do templo israelita. (Núm. 18:21, 24).

           A IASD adota o modelo levítico como método adequado e bíblico para financiar a propagação mundial do evangelho (I Cor. 9:11-14).

           Quando devolvemos os dízimos estamos sendo colaboradores de Deus na proclamação do evangelho. Na China, por exemplo. Por que a China?

           Assim como um sétimo de nosso tempo (o Sábado) pertence a Deus, assim lhe pertence um décimo das coisas materiais que adquirimos.

           As Escrituras nos ensinam que o dízimo é “santo ao Senhor”, pois simboliza a propriedade divina de todas as coisas. (Lev. 27:30, 32).



           Conclusão.

           Você reconhece a Deus como verdadeiro dono de todas as coisas? Inclusive de seu dinheiro? Pense nisto. Pense também em tudo o que foi dito aqui nesta noite – lealdade, fidelidade, responsabilidade (virtudes de um autêntico mordomo).

           Que Deus lhe conceda a graça de passar a ver o dízimo com outros olhos. Que você possa visualizá-los com os olhos de Deus. Que II Cor 9:7 seja uma realidade em sua e na minha vida.  

           É o meu desejo e a minha oração. Amém!!!




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