Romanos 3:23-24
Introdução.
“Você já deve ter ouvido falar da
história do pastor que foi visitar um membro de sua igreja, que estava muito
mal no hospital. Deveria comunicar ao enfermo a dura notícia de que aquele
seria o último dia de sua vida. Ao entrar no quarto, disse muito gentilmente
que trazia duas notícias: uma boa e a outra ruim. O paciente pede para começar
pela boa, depois ouviria a ruim. E o pastor então começa dizendo: ‘A notícia
boa, meu querido irmão, é que um dia você vai cantar no coro celestial, e a
notícia ruim é que o ensaio é hoje’” Pr Jonas Arrais, Revista do Ancião,
pág. 7, edição janeiro-março 2007.
Todas as pessoas apreciam receber
boas notícias. Às vezes, também recebemos notícias más, as quais nos
desagradam.
A Palavra de Deus tem notícias para
nós, uma é boa e a outra não. Ambas têm que ver com nossa condição atual e
nosso futuro. Vejamos em 1º lugar a má notícia.
A
má notícia.
“Todos
pecaram” (Rm 3:23).
Sem dúvida esta é a má notícia que
aparece na Palavra de Deus. “Todos” significa categoricamente que não há
exceção, não existe um ser humano que não seja pecador.
Algumas pessoas não concordam com
essa declaração, pois dizem: “Não pode
ser verdade, eu não faço mal a ninguém”.
Outros argumentam: “Eu procuro sempre fazer só o bem, ajudo aos
pobres, faço caridade, sou bom cidadão, não sou bandido...”
Ilustração: Na opinião dos
vizinhos, João é um bom rapaz. Ele ajuda uma pobre e solitária velhinha sem
família. Diariamente, dedica várias horas para cuidar dela. Enquanto seus amigos se divertem, ele
limpa a casa, mantém o jardim cuidado, faz as compras e acompanha a senhora até
o hospital quando é necessário. Os dias passavam e João permanecia firme e
constante no cuidado dessa senhora. Os vizinhos, admirados por seu exemplo,
argumentavam: Como seria bom se todos os jovens fossem como João! Mas ninguém podia suspeitar o que se passava
na mente dele. “Quando essa senhora
morrer, certamente deixará toda sua herança para mim, conforme prometeu”,
pensava João.
Qual é o verdadeiro motivo da
dedicação de João em favor da velhinha? Na realidade é o mesmo que atinge a
todos os seres humanos: o egoísmo motivado pela natureza pecaminosa.
Embora façamos boas obras, muitas
vezes os motivos não são puros. “Tudo
o que o homem pode fazer sem Cristo está repleto de egoísmo” (Caminho a
Cristo, pág. 60).
“O
preço (salário) do pecado é a morte”
(Rm 6:23).
A morte é a triste e fatal consequência
que o pecado causou. Uma das coisas que podemos ter certeza, humanamente
falando, é a morte (Ec 9:5).
A morte tornou-se o mais grave
problema humano. Com freqüência ouvimos este ditado: “Nesse mundo há solução para tudo, menos para a morte”.
Isso nos lembra não só a morte
natural, como também a morte como conseqüência do pecado. Viver sem esperança,
com sentimento de culpa e sem paz no coração, torna a vida amarga. Essas
emoções são como a “morte em vida”.
“Ninguém
será justificado diante dEle por obras” (Rm 3:20).
“Aquele
que procura se tornar santo por suas próprias obras, guardando a lei, tenta o
impossível. Tudo o que o homem possa fazer sem Cristo, está repleto de egoísmo
e pecado” (Caminho a Cristo, págs. 59-60).
“Você
nunca pode subir tão alto que seja incapaz de pecar, e nunca pode descer tão
fundo que seja incapaz de subir”. Pr Gary Rustad, secretário associado da
Divisão Ásia Pacífico Sul, durante o concílio anual da União Missão do Sul
Asiático, em Cingapura no dia 21.11.2007, publicado na Adventist World – edição
Março 2008. .
A
boa notícia.
“Sendo justificados gratuitamente,
por Sua graça... que há em Cristo” (Rm
3:24).
A boa notícia é que podemos ser
justificados por Cristo. Nessa passagem encontramos quatro chaves para
compreendermos esta boa notícia:
(1ª) Justificados: Do grego dikaiosímenoi. Deus faz muito mais
que perdoar o pecador arrependido. Um estudo do termo grego nos mostra que
o significado do mesmo implica em
que Deus “declara
justo” o crente arrependido, “imputando
sua justiça” e dando ao crente arrependido uma nova qualidade de vida.
(2ª) Gratuitamente: Cristo
nos oferece Sua justiça gratuitamente; é um presente. Como o salário do pecado
é a morte, Cristo pagou a dívida do pecado humano entregando Sua própria vida
por nós, morrendo na cruz para que pudéssemos obter a vida eterna através de
Seu sacrifício.
Desta maneira a salvação tornou-se
gratuita para o ser humano, embora Deus tenha pago um preço infinito por nossa
redenção. “Não ganhamos a salvação por
nossa obediência pois a salvação é dom gratuito de Deus recebido pela fé” (Caminho
a Cristo, pág. 61).
(3ª) Graça: Essa expressão
aparece 150 vezes no NT, e Paulo é quem mais a usa (100 vezes). O apóstolo usa
essa expressão para se referir ao grande amor de Deus pelos pecadores, ao
morrer na cruz do calvário para nos salvar do pecado e de sua condenação, e nos
suster a cada dia em nossas necessidades.
Deus toma a iniciativa de salvar
e amparar o homem não porque haja algum mérito no ser humano, mas sim por Seu
infinito amor, isto é graça de Deus.
(4ª) Redenção: Do grego apolitróseos = redenção, resgate,
libertação mediante um resgate. O termo está relacionado com a idéia do preço
do resgate para a libertação de um escravo. Nos faz lembrar uma vez mais nossa
condição de escravos do pecado.
O valor do nosso resgate não foi
material ou financeiro, mas um preço impagável, o sangue do nosso Senhor Jesus
Cristo. “Jamais poderá o preço de
nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor
ante o trono de Deus” DTN, pág. 131.
Conclusão.
A má notícia nos diz que todos
pecamos, e que o salário do pecado é a morte, mais ainda, é impossível para
o ser humano salvar-se por seus próprios esforços através de méritos ou obras
humanas.
Porém, a boa notícia nos diz que podemos
ser justificados gratuitamente através do resgate que Cristo pagou por você e
por mim na cruz do Calvário.
Entregue-se a Ele e assim receberá a
salvação.
É o meu desejo e a minha oração.
Amém!!!
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