Uma velha história conta que um garoto estava vigiando ovelhas e começou a ficar entediado. Certo dia, para interromper a monotonia, ele gritou: “Lobo! Lobo! Lobo!”. As pessoas da aldeia local correram para ajudar o garoto, apenas para descobrir que não havia lobo nenhum. O pastorzinho achou aquilo muito engraçado e deu boas risadas. Os aldeões, no entanto, não viram graça: “Não grite ‘lobo’ se não houver um”, eles o repreenderam severamente.
Pouco tempo depois, o menino se sentiu entediado novamente e, para se divertir, gritou a plenos pulmões: “Lobo! Lobo! Lobo!” Para o seu grande prazer, ele viu os aldeões subirem correndo a colina para ajudá-lo. Mais uma vez ficaram irados ao descobrir que não havia lobo e, novamente, reclamaram com o menino. Mas ele caiu na gargalhada ao perceber que havia enganado aqueles homens.
Algum tempo depois, o jovem pastor viu um lobo de verdade se aproximando de suas ovelhas. Em pânico, ele deu um pulo e gritou o mais alto que pôde: “Lobo! Lobo! O lobo está atacando as minhas ovelhas! Lobo!”
Mas daquela vez os aldeões não queriam ser feitos de bobos. Ignorando os gritos do menino, continuaram trabalhando. O garoto continuou a gritar: “Lobo!”, mas aquilo era apenas um ruído distante para os aldeões.
Ao cair da tarde, o povo percebeu que o menino não havia retornado com suas ovelhas. Um homem saiu à sua procura e encontrou o pastorzinho sentado numa rocha, chorando.
“Por que vocês não vieram? Por que vocês não vieram? Eu gritei: ‘Lobo!’, porém, ninguém veio!”
Aquele homem tentou confortar o garoto, mas disse: “Que isso sirva de lição para você: ninguém acredita em um mentiroso, mesmo quando ele diz a verdade.”
Fonte: Auxiliar da LES 1332106.
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