1. Deus criou, controla o mundo
natural e dele cuida.
Durante a tempestade, em Jonas 1:9, o profeta declarou que Deus fez o mar e a terra, termos que a Bíblia usa para representar toda a criação. (Salmo 95:3-6)
A criação está sob o controle de Deus, como vemos:
1.1 Quando enviou um forte vento para
varrer o mar (Jonas 1:4);
1.2 Quando “providenciou”, “chamou”, “designou”, “deparou”, “preparou” um grande peixe (ser marinho) para tragar Jonas (Jonas 1:17);
1.3 Quando falou com o peixe e este obedeceu, vomitando Jonas em terra firme (Jonas 2:10);
1.4 Quando fez nascer uma planta e um verme especiais (Jonas 4:6-7);
1.5 Quando terminou a história com outro vento (Jonas 4:8); certa vez, Jesus, ao acalmar uma tempestade, deixou os discípulos maravilhados dizendo: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” Mt. 8:27.
1.6 Quando mostrou Sua preocupação p/ todos os animais de Nínive (Jonas 4:11). Hoje Deus espera que façamos o mesmo. Prov. 12h10min.
O
único ser em todo o livro que recusou aceitar o governo protetor de Deus foi o
próprio Jonas!
2. Deus está pronto para salvar
os que pedem sua ajuda.
A Palavra de Deus está repleta de passagens que atestam esta verdade: Joel 2:32; Atos 2:21; Rom. 10:13.
2.1 Jonas reconheceu a libertação de Deus durante sua oração (Jonas 2:2-9);
2.2 Os marinheiros pagãos rogaram a Deus para salvá-los (Jonas 1:14);
2.3 O povo de Nínive orou e jejuou vestido de pano de saco [até aos animais foi imposto jejuarem e serem cobertos de pano de saco] (Jonas 3:5-9).
Deus
livrou o profeta e os ninivitas da destruição certa. E pode, da mesma forma,
fazer o mesmo conosco. Só Ele pode salvar-nos.
3. Deus cuida de todos os habitantes da terra.
Jonas repetiu a declaração de Deus a Moisés de que Ele é um “Deus clemente, misericordioso, tardio em irar-se e grande em benignidade” e que se arrepende do mal (Jonas 4:2 comparemos com Êxodo 34:6). Novamente;
3.1 Deus mostrou misericórdia e graça para com o profeta, salvando-O da morte no mar;
3.2 Mas também salvou os marinheiros açoitados pela tempestade;
3.3 E ainda todo o povo de Nínive.
Deus
enviou o profeta para advertir Nínive, porque amava o Seu povo, assim como
amava Israel. Infelizmente, o único israelita na história não refletiu aquele
amor universal. Como tem sido difícil para os cristãos em todas as
épocas aceitarem esta verdade: o exclusivismo é contrário ao espírito
missionário.
Até a tripulação da embarcação mostrou fé (Jonas 1:6) e quis fazer a coisa moralmente correta (Jonas 1:12-14). Depois da demonstração do poder de Deus sobre a tempestade, eles até adoraram e Lhe fizeram votos (Jonas 1:16).
O povo de Nínive logo aceitou a pregação do profeta sobre sua condição corrupta e se arrependeu genuinamente (Jonas cap. 3).
Apesar de reconhecer o amor de Deus pelas outras nações (Jonas 4:2), Jonas ficou zangado por esse motivo.
4. Deus pode mudar de idéia
sobre a intenção de castigar.
Além
da hostilidade para com os assírios, esta pode ter sido a razão que mais
ofendeu Jonas. Seu orgulho profissional estava
Eles achavam que se um profeta fosse morto antes de transmitir sua profecia, essa predição não se cumpriria.
Deus ordenou que Jonas anunciasse a destruição de Nínive – e depois mudou de idéia. Vejamos Ez. 18:32; 33:11-20.
A auto-estima do profeta sofreu prejuízo, especialmente visto que Deut. 18:22 declara que uma profecia que não acontecesse era falsa.
Jonas preferia que milhares perecessem a ser considerado um falso profeta. Estaríamos nós dispostos a permitir que outros perecessem só para preservar nossas próprias idéias religiosas? Será que nossa teologia – embora seja vital – tem maior importância do que a nossa preocupação pelos outros?
Mas Deus está livre para agir como Lhe apraz – ainda que seja para fazer algo diferente do que anunciou antes. Leiamos Jer. 18:1-10.
A liberdade de Deus para fazer as coisas ao Seu modo pode ser frustrante pela perspectiva humana, como vemos em Mt. 20:1-16, na qual os trabalhadores na vinha se ressentiram pelos operários contratados por último e que receberam o mesmo salário dos que foram contratados primeiro.
O livro de Jonas explora a relação entre a justiça de Deus e Sua compaixão e nos lembra que é Seu direito equilibrar esses dois atributos como achar melhor. Deus não pode ser colocado à força dentro de qualquer teologia ou filosofia humanas.
5. O Senhor da Bíblia é o único Deus verdadeiro.
A história de Jonas reconhece a existência das crenças e práticas religiosas dos marinheiros (Jonas 1:5-7), mas enfatiza o desejo de Deus de levá-los a adorá-Lo (Jonas 1:16).
O profeta reconhece a loucura da adoração de ídolos (Jonas 2:8), mas o restante da história não critica os não israelitas da história. Eles são aceitos onde estão e o livro procura levá-los a melhor compreensão.
A Sr. ª
White compreendeu esta verdade, pois ela afirma em CSES, págs. 84-86 que
precisamos ter consideração pelas pessoas de outras denominações: “Ensinai-lhes que Cristo morreu para salvar
os pecadores e que devemos trabalhar com grande ternura e paciência pelos que
não são de nossa fé, pois essas almas são preciosas à vista de Deus. Ninguém
deve ser tratado com desprezo. Não deve existir farisaísmo nem justiça própria.
Entramos em contato com muitos cristãos verdadeiros que não são de nossa fé, mas vivem de acordo com a melhor luz que possuem. Esses gozam de maior favor de Deus do que os que têm mais luz, mas não progridem pela prática de obras correspondentes. E ela afirma: “Uma coisa é certa: tanto na Igreja como na E.S., existe muito pouco espírito de amor entre os Adventistas do Sétimo Dia.”
Só
existe um Deus verdadeiro, mas Ele busca as pessoas com amor, não com
condenação e crítica. Procura converter a adoração sincera em adoração correta.
6. Deus deseja receber gratidão, louvor e adoração daqueles que liberta.
Os marinheiros adoraram a Deus depois que Ele acalmou o mar (Jonas 1:16).
O povo de Nínive disse: “Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor de Sua ira, de sorte que não pereçamos?” (Jonas 3:9).
Está implícito nessa declaração o início do louvor. Até mesmo Jonas louvou a Deus depois que foi salvo do peixe (Jonas 2:9).
Ao estudarmos o livro de Jonas aprendemos que:
· Deus é um ser pessoal.
· Ele não apenas se envolveu pessoalmente com Jonas.
· Também busca envolver-se diariamente conosco.
Por isso seja-Lhe grato, louve-O, adore-O. Ele se agrada dessas atitudes. Que assim seja. Amém!!!
Autor: desconhecido
Fonte: idem
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