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“MIDIANITA” PAGÃO OU CRISTÃO?



Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo“ (João 16:33 – ACF).

            Introdução
            Independentemente de sua profissão de fé, não sei o que lhe disseram no período preparatório em que recebia os estudos bíblicos para o batismo, mas, se afirmaram que após emergir das águas batismais sua vida transformar-se-ia num mar de rosas ou num céu de brigadeiro, permita-me desapontar-lhe, você foi enganado (a).
            Em nenhum lugar nos 66 livros que compõem o cânon sagrado, você encontrará embasamento para esta afirmação equivocada e antibíblica, pois, ao contrário, foi Jesus quem afirmou categoricamente que as coisas não seriam nada fáceis neste mundo. Ele disse, “tereis aflições”.

            Objetivo da mensagem
            Mostrar que apesar, de ainda vivermos temporariamente em num mundo corrompido e dominado pelo pecado, é possível sim, parar de falar em problemas e buscar sugestões nas Sagradas Escrituras que nos ajudem a minimizar o caos reinante e de quebra, testemunharmos eficazmente.

             No presente          
             Em tempos de pandemia, como esse que estamos convivendo, desde que a existência do Coronavírus veio a público no final de 2019, daí o nome Covid-19, somos inundados diariamente por uma enxurrada de palavras que evocam somente o que não presta: ansiedade, medo, isolamento, confinamento, distanciamento, terror, pânico, histeria coletiva, doença e morte; sobretudo exploradas até a exaustão, pela mídia falada, impressa e televisiva nocivas, parciais, desonestas, tendenciosas, a serviço de interesses duvidosos e escusos, cujo propósito, ao que parece ser é: quanto pior, melhor!
            As perguntas que permanecem: será que é possível parar de falar em problemas?
            Será que é possível visualizar uma luz no fundo do túnel?

            Atitude cristã correta
            Como cristãos não podemos simplesmente omitir-nos, temos o dever de confrontar, assim como também, posicionarmos com intrepidez diante dessa situação estressante, manejando com sabedoria a arma mais poderosa colocada por DEUS à nossa disposição - a Sua Palavra.
            Ela encerra em suas páginas citações que nos enchem de esperança e nos motivam buscar poder (a identidade do cristão) e sabedoria do alto. Ela afirma nas palavras do próprio Cristo, que Ele veio a esta Terra para nos dar vida e vida em abundância (João 10:10).
            Ela também nos incentiva a olhar par ao alto, acima deste mundo tenebroso e problemático, para um lugar onde o próprio DEUS limpará toda lágrima, onde não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque serão coisas passadas (Ap 21:4).

            Problemas não são exclusividade de nosso século
            A Bíblia é muito clara ao afirmar que problemas não são uma exclusividade do mundo contemporâneo. Falta de chuva e consequentemente seca, desencadeando fome e miséria, degradação e morte sempre foram uma constante desde a queda registrada em Gênesis 3.
            Outra marca registrada dos dias que antecederiam a volta de Jesus, é a existência de conflitos, guerras, rumores de guerra, terremotos, pestes (epidemias, pandemias), sempre presentes tendo como diferencial crescente, a frequência e a intensidade.

            No passado
            Um momento crítico vivido pelo povo de DEUS aconteceu há cerca de 3000 anos e é relatado no livro dos Juízes.
            Sem a liderança de Moisés e Josué, dois grandes líderes do povo de DEUS, responsáveis pela saída do Egito e entrada na Terra Prometida sucessivamente, ainda não havia reis em Israel e, portanto, cada um fazia o que parecia bem ou reto aos seus próprios olhos (Juízes 17:6; 21:25).
            É bom lembrar que mesmo nos momentos mais críticos sempre existiram àqueles que não se renderam ao peso das circunstâncias; serviram de exemplo e motivação para seguir adiante. Deus sempre contou com um remanescente!
            Nos dias relatados no Livro dos Juízes, uma das pedras nos sapatos dos israelitas atendia pelo nome de midianitas. Por mais estranho que possa parecer israelitas e midianitas eram parentes. Os midianitas eram descendentes de Midiã filho que o patriarca Abraão teve com sua concubina Quetura (Gn 25:2).
            Em seu livro intitulado Living Above the Level of Mediocrity, o escritor evangélico e pastor Charles Rozell Swindoll afirma encontrar não menos de cinco diretivas presentes na narrativa bíblica relacionadas aos israelitas e midianitas, para que quando nos depararmos com dias agourentos, quando sonhos virarem pesadelos, quando a esperança sumir, quando as boas intenções se perderem numa comédia de erros, mas que infelizmente ninguém riu, saibamos como agir.

            Reconheça abertamente o que causou uma situação tão má.
            Juízes 6:6-10. Isso não é tarefa fácil, contudo, não impossível. Nesta passagem bíblica fica evidente o motivo da desgraça que se abateu sobre o povo de DEUS.
            Assim como fazemos hoje, o povo de DEUS poderia ter evitado muito sofrimento e destruição, se tão somente tivesse dado ouvidos à voz do Senhor.
            Acredite, o DEUS a quem servimos nunca se retrai, quando nós abertamente reconhecemos toda a verdade de nossa condição espiritual. É imperativo que reconheçamos todos os nossos erros – não retenha coisa alguma!
            É doloroso? Sim é, mas é importante que haja total honestidade.
            Acha que foi longe demais? Atingiu o fundo do poço? O desânimo tomou conta de seu ser devido à sua deslealdade? Então o reconhecimento de sua condição é o ponto de partida para que o processo dessa mudança tão necessária ocorra em sua vida.    
            É preciso admitir abertamente que você fracassou, que não permaneceu firme como verdadeiro filho (a) de DEUS, mas passou a viver como um “midianita”, um pagão.
            Você não foi chamado (a) para viver dessa maneira; o DEUS que o (a) resgatou das trevas para Sua maravilhosa luz o fez para que você tenha vida e vida em abundância.
            Um dos problemas reside no fato de que muitas vezes deixamos que outras pessoas determinem o nosso viver e como consequência deixamos de caminhar pelas veredas da justiça, de acordo com os desígnios de DEUS, ou seja, nas palavras do próprio DEUS: “Você não me obedeceu”!
           O que é preciso fazer então? Então, é preciso mudar! Isso é fácil? Não!
           É fato que normalmente demoramos muito tempo, tempo demais para reconhecer nossas necessidades e clamarmos a DEUS por socorro e livramento; diferentemente de DEUS que age de modo rápido e aberto ao tratar de nossos pecados.
            Simples assim. Basta reconhecermos abertamente nossa condição diante de DEUS que Ele não nos rejeita, não nos coloca em liberdade condicional (vigiada), ao contrário, nosso DEUS tem interesse explícito por nós, se compadece de nós e está pronto a nos perdoar.
            De volta à nossa história; estamos na iminência de encontrarmos Gideão: (Juízes 6:12-13). Como deve ter ficado a cabeça do futuro juiz de Israel? Da mesma forma que nós ficamos ao avaliarmos a situação reinante: confusos, com dúvidas, com aquela sensação horrível de abandono. Daí a pergunta: “Onde está o Senhor em tudo isso?”
            Fato olvidado muitas vezes é que Gideão, diferentemente das pessoas à sua volta, era um homem fiel e temente a DEUS e que apesar disso sofria, pelo simples fato de que a maioria da população vivia de maneira que desagradava ao Senhor.
            Semelhantemente a nós, o fato de ser temente a DEUS não impedia Gideão de alimentar dúvidas: “Até que ponto o Senhor realmente está conosco”?  Será que fomos abandonados por DEUS?
            A resposta que ele recebe de DEUS tem como objetivo sanar todas as suas dúvidas. (Juízes 6:14-16).O verdadeiro encontro de Gideão com DEUS acontece quando ele se convence de que o que havia ouvido procedia de DEUS; a resposta veio através da edificação de um altar ao Senhor. (Juízes 6:24).
            Pare de focar nos problemas! Este fato nos provê a segunda diretiva.

            - Focalize diretamente no Senhor, não nas circunstâncias adversas.
            Ainda que você seja levado a pensar ou talvez, ache que eu não tenha a mínima noção das coisas que te oprimem em seu local de trabalho, na escola ou mesmo no lar ou na igreja, levando-o ao desânimo; ainda assim minha resposta é a mesma: Tudo depende onde você está focado! O foco deve estar no Senhor e não nas circunstâncias! É no Senhor que encontrar-se a solução – presente e futura!
            De modo semelhante a nós, inicialmente Gideão só enxergava os pontos negativos, até que finalmente ele ouviu a voz do Senhor: “Porventura não te enviei Eu?” Ele replica: “Eu sou o menor”.  Gideão se mostra relutante, sua autoestima está em baixa, sente-se incapaz para realizar a missão que DEUS lhe confiou.
            Então falou o Senhor: “Eu estou contigo. Ainda que você seja um só homem, executará a obra”. DEUS ainda fez uma promessa a Gideão e a nós extensivamente: “Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás”.
            A lição a ser aprendida e nunca esquecida é: impossível impor-se quando inferiorizado em número, não dá para resistir de modo invencível quando provado, não dá para permanecer firme quando desanimado, se mantiver os olhos fixos nas circunstâncias. Os seus olhos e os meus olhos precisam estar fixos em DEUS!
            Talvez você não saiba, mas nossos olhos só conseguem focalizar um dentre quatro pontos, em quaisquer ocasiões: - nas circunstâncias, - nas pessoas, - em nós mesmos ou - no Senhor. Optando por qualquer um dos três primeiros pontos e não no Senhor, acabaremos fracassando. A derrota é apenas uma questão de tempo!
            Foi preciso algum tempo, contudo Gideão acabou fixando os olhos no Senhor!
            Noutras ocasião em que vamos encontrar com Gideão, ele está sozinho (inferiorizado numericamente); sofre oposição, contudo, não está desanimado! (Juízes 6:33-35).
            O que é que está acontecendo? Gideão reúne um grupo. Está sozinho. Com efeito, o Senhor lhe dissera: “Fique sozinho, eu cuidarei das circunstâncias”. Foi exatamente o que Gideão fez. Ao usar a trombeta, deixou bem claro de lado estava.

            Declare sua lealdade publicamente.
            De alguma forma que nos é desconhecida, aquela trombeta anunciou algo importante ao povo naqueles dias. Também não sabemos como o povo interpretaria aquele toque.
            A verdade é que DEUS usou aquele sonido de trombeta para convocar um grupo de pessoas que seguiriam a Gideão. Para aquelas pessoas o sonido da trombeta foi interpretado por eles como querendo dizer: “Esse é o homem a quem devemos seguir”.     
            Quando Gideão declarou sua lealdade publicamente, DEUS honrou a sua coragem publicamente e como consequência as pessoas se posicionaram atrás de seu líder.
            A sua profissão de fé é reconhecida pelas pessoas que estão à sua volta?
            Não precisamos necessariamente tocar trombeta, mas precisamos deixar bem claro a todos que nos conhecem acerca da nossa a lealdade a Cristo Jesus, como nosso Senhor e Salvador pessoal!
            Muitos dos problemas que enfrentamos no dia a dia talvez sejam em decorrência que ainda não assumimos publicamente a nossa condição de discípulos do Mestre.
            Desça do muro da neutralidade. Em termos espirituais ela não existe. São palavras de nosso Salvador: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha” (Mateus 12:30; Lucas 11:23).
            Pode acreditar; enquanto não o fizer, não conseguirá manter-se firme, estável e seguro. Não tenha medo de revelar sua real identidade; é espantoso o que ocorre depois de tomada essa decisão; você passa a ser abençoado, como também as pessoas que estão a sua volta.
            Acredito que não é só a lógica divina que muitas vezes parece não fazer sentido neste mundo, os métodos que Ele utiliza para levar a cabo Seus planos também são espantosos! (Juízes 7:2-3).
            DEUS está com Seu processo seletivo em andamento. Como Criador sempre nos surpreende com uma forma nova pela qual mantemos nossa fé nEle! (Juízes 7:4-11).  

            Lembre-se de que DEUS prefere trabalhar com um remanescente.
            A impressão que se tem é a de que DEUS opera de forma mais eficiente quando os seus servos (as) consagrados são em números, muito mais reduzidos que os que estão contra Ele. A opção divina é operar em circunstâncias incomuns!
            Para DEUS a qualidade é muito mais importante do que a quantidade!
            Apenas 300 homens corajosos, consagrados e devotados a DEUS formavam agora um exército invencível. A vitória sobre os midianitas era apenas uma questão de tempo!  (Juízes 7:12-14).
            Se porventura ainda restava em Gideão algum resquício de dúvida quanto à vitória que os aguardava, ao ouvir um soldado inimigo relatando o seu sonho a um companheiro, ela dissipou-se totalmente. (Juízes 7:15).
          Repentinamente Gideão reconhece que DEUS está operando. Faz uma pausa para adorar. A lição a cada um de nós hoje: consagre hoje sua vida ao Senhor que amanhã o Senhor fará maravilhas na sua vida!
            No poder de DEUS Gideão marcha para encontrar os midianitas, sabendo que quando a vitória é alcançada só pode haver uma explicação: foi DEUS quem a realizou!
            O restante dessa história é bastante conhecido de todos: a vitória foi alcançada, o povo passou a ter casas, colheitas, camelos e cavalos. A prosperidade passou a fazer parte da vida do povo de DEUS!
            Houve uma tremenda mudança na maneira de viver dos israelitas, agora se mostravam mais humildes e agradecidos e como recompensa fizeram um convite a Gideão. (Juízes 8:22-23).
           
            Não aceite a glória após DEUS ter usado sua vida.
            Há quase que uma unanimidade entre os estudiosos do comportamento humano em afirmar que o nosso momento mais vulnerável, é logo após uma grande vitória.

            DEUS poderá usá-lo (a) de forma poderosa para testemunhar em seu local de trabalho, na escola, no lar, na igreja, na sua vizinhança; mas cuidado, não deixe que o sucesso suba à cabeça.
            Vigie-se continuamente para ser apenas um espelho a refletir Jesus Cristo às pessoas, ou pense e aja como servo que honra ao seu Senhor. .
            Não permita jamais que a multidão coloque os olhos em você e acabe por transformá-lo num ídolo. Sempre dê glória a DEUS!
            Gideão demonstrando um admirável autodomínio, restringe-se a si próprio e deixa-nos um exemplo de humildade piedosa e rara.

            Conclusão
            Pergunta final: Como você leitor colocará em prática estas cinco diretivas?
            Acredite. Você descobrirá que pode declarar sua lealdade a DEUS e começar a permanecer firme sozinho. Você experimentará a verdade destas diretivas.
            DEUS mudará o coração daqueles que antes eram seus inimigos. Quem sabe, até conceder-lhe uma multidão de seguidores.
            Extremos são sempre perigosos; aqui não é a exceção. Podemos apegar-nos a uma falsa humildade, deixando de reconhecer e exercitar nossos dons espirituais de maneira mais completa possível, ou caímos nas armadilhas do orgulho e da arrogância de modo tão pleno que fica impossível para DEUS usar-nos de forma poderosa!
            Que DEUS nos conceda a graça e sabedoria suficiente para agir como Gideão.
            Para ser um instrumento nas mãos de DEUS, com a força do seu caráter, com a sua humildade, sem se deixar envaidecer!
            DEUS precisa e continua procurando pessoas com essas qualidades!
            Que você seja uma delas.
            É o meu desejo e a minha oração. Amém!!!







© Nelson Teixeira Santos

Comentários

  1. A realidade vivida pelos fiéis do Altíssimo contradiz frontalmente o discurso de alguns pregadores que propagam uma série de conceitos supostamente destinados a manter sofrimento, doença e pobreza longe do cristão. Sendo que essas coisas, na visão desses pregadores, são manifestações do desfavor de Deus, o que poderia ser dito de personagens como João Batista, Tiago e Pedro, servos de Deus que sofreram perseguição e morte por não negarem a fé? E quanto a Paulo? Seria ele um desventurado, abandonado por Deus às consequências da própria pecaminosidade, ou um exemplo de fidelidade, perseverança e esperança em meio às dificuldades naturais da vida cristã? (Zinaldo A. Santos, MD 31072020).

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