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A IGREJA




Uma das figuras bíblicas mais utilizadas para a igreja é a metáfora do corpo. Quando Paulo falou a respeito dos dons espirituais, esta foi a imagem que ele construiu: um corpo com muitos membros (Rm 12:4-8; 1Co 12:12-27; Ef 4:12, 15-16).

Se levarmos em consideração a metáfora do corpo, logo perceberemos que alguns membros desempenham um papel crucial, porém isso não significa que os demais não sejam necessários e importantes. Num caso de mutilação, uma perna pode fazer mais falta que um dedo do mesmo membro. No entanto, se perguntarmos a alguém que perdeu um dedo, logo ouviremos o depoimento de que a vida não é mais a mesma sem aquele pequeno membro. Uma vez que esse membro tem uma função que somente ele pode desempenhar, sua falta é prontamente sentida. De igual modo, os irmãos e irmãs que desempenham as funções mais simples na igreja são absolutamente necessários, e, certamente, a igreja não seria a mesma sem eles.

Para ilustrar essa verdade, Paulo menciona: “Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra” (1Co 12:21-23). Isso pode ser dito de outra forma: imagine se a pessoa responsável por abrir a igreja não viesse ao culto, nem culto teríamos! Ou, na melhor das hipóteses, teríamos um culto improvisado do lado de fora do templo! Nesse sentido, as pessoas que trabalham nos bastidores talvez sejam as que mais contribuem para o bem-estar da igreja.

A metáfora do corpo tem outra lição muito importante a ensinar: a igreja não é uma organização, mas um organismo, vivo, composto de muitos membros, os quais trabalham sob o mesmo propósito, dirigidos pela Cabeça, que é Cristo. 

1. O fundamento da igreja

Que Jesus é a Rocha e Fundamento da igreja não resta nenhuma dúvida dentro das Escrituras. Pedro disse que Jesus é a pedra angular rejeitada pelos homens (At 4:8-11) e a pedra de Isaías 28:16 (1Pe 2:6); Jesus aplicou o termo a Si mesmo no evangelho de Mateus (21:42; ver também Lc 20:17-18); as próprias palavras de Jesus são consideradas como uma rocha (Mt 7:24-25); Paulo menciona que Cristo é a pedra que guiou o antigo povo de Israel (1Co 10:4). Embora se possa dizer que os apóstolos e profetas contribuíram para a construção da igreja, Jesus é a pedra principal (Ef 2:20). E todos aqueles que estiverem arraigados nessa pedra, que é Cristo, são considerados pedras vivas (1Pe 2:5). Se Jesus tivesse estabelecido Pedro para ser o cabeça da igreja, certamente teria sido ele a pessoa a resolver o dilema sobre a questão da circuncisão na Assembleia de Jerusalém (Atos 15). Pedro teve sua chance de falar (At 15:7-11); Paulo e Barnabé também discursaram (At 15:12), mas foi Tiago quem teve a palavra final (At 15:13, 19, 22). Isso significa que ele foi o líder dessa assembleia e que todos os apóstolos estavam em posição de igualdade. Ellen G. White fez um importante comentário a respeito desse concílio: “A preleção de Pedro levou a assembleia ao ponto de poderem ouvir com paciência Paulo e Barnabé relatarem suas experiências na obra pelos gentios. [...] Tiago também apresentou seu testemunho com decisão, declarando que era propósito de Deus outorgar aos gentios os mesmos privilégios e bênçãos concedidos aos judeus. Ao Espírito Santo pareceu bem não impor aos gentios conversos a lei cerimonial, e o parecer dos apóstolos a esse respeito foi como o do Espírito de Deus. Tiago presidiu o concílio, e sua decisão final foi: ‘Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus.’ Isso pôs fim à discussão. Nesse exemplo temos a refutação da doutrina mantida pela Igreja Católica Romana de que Pedro era a cabeça da igreja. Os que, como papas, têm pretendido ser seus sucessores, não encontram fundamento escriturístico para suas pretensões. Coisa alguma na vida de Pedro dá sanção à afirmativa de que ele tivesse sido colocado acima de seus irmãos como representante do Altíssimo.2

No Novo Testamento, Jesus é visto não apenas como o Fundamento da igreja, mas também como o Líder dela, o que fica claro pela metáfora do corpo. Os membros não agem independentemente dEle (Ef 4:15). Assim, “desde Sua ascensão Cristo tem conduzido Sua obra na Terra por meio de escolhidos embaixadores e por cujo intermédio Ele fala aos filhos dos homens e ministra a suas necessidades.
O grande Cabeça da igreja superintende Sua obra pela colaboração de homens ordenados por Deus para agir como Seus representantes”.3

2. A oração de Cristo pela unidade

É maravilhoso pensar quanto foi abrangente a oração de Jesus registrada em João 17. Ele orou por Si mesmo (17:1-5), por Seus discípulos (17:6-19) e por aqueles que se tornariam Seus discípulos, incluindo todos nós (17:20-26). Quando Jesus orou pela unidade da igreja, Ele mencionou a unidade que existe entre Ele e o Pai. Logicamente, podemos também incluir a pessoa do Espírito Santo. Os três são um em propósito, e trabalham em constante unidade (1Co 12:4-6; Ef 4:4-6). Com base na unidade que existe entre Pai, Filho e Espírito Santo, Jesus orou pela unidade da igreja. Essa unidade, porém, é espiritual. “É responsabilidade de cada cristão escolher participar dessa unidade, amando outros membros do corpo de Cristo”.4

Diversas vezes, Jesus ordenou aos discípulos que amassem uns aos outros (Jo 13:34; 15:12, 17). Mas Ele também mencionou: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Portanto, Jesus deixou claro que, sem amor de uns para com os outros, simplesmente não há unidade. Além disso, Jesus também declarou: “Se vós permanecerdes na Minha palavra, sois verdadeiramente Meus discípulos” (Jo 8:31). Desse modo, podemos também dizer que, para que haja unidade na igreja, é necessário que os membros permaneçam fiéis não apenas a Cristo, mas também à Sua Palavra. De fato, não é possível ser fiel a Cristo e infiel à Sua Palavra. Uma coisa depende da outra.

Em todas as épocas, a igreja foi sustentada por Cristo, por meio de homens fiéis. Desse modo, a unidade mencionada por Jesus não se trata de uma unidade visível, “tendo em vista que é uma unidade de sucessivas gerações de crentes, os quais não podem estar no mundo ao mesmo tempo. [...] O resultado final dessa unidade é seu efeito sobre o mundo. Onde os discípulos são vistos como tendo 1) a mesma fé, 2) o mesmo espírito e 3) o mesmo amor, o mundo terá um pensamento melhor a respeito de Deus e do evangelho”.5
Nesse sentido, estamos unidos aos crentes de outras épocas, desde a ascensão de Cristo, pelo fato de que aceitamos o mesmo conjunto de crenças defendidas por eles, tendo Jesus como o eixo unificador de toda a verdade.

3. Provisão de Cristo para a unidade

A unidade da igreja, pela qual Jesus orou, só é possível se estivermos ligados a Ele, e formos um com Ele. Sobre essa questão, Ellen G. White orientou: “Leiam e estudem cuidadosamente a oração que Cristo proferiu pouco antes de Seu julgamento, registrada em João, capítulo 17. Sigam Seus ensinos, e vocês serão unidos. Nossa única esperança de alcançar o Céu é ser um com Cristo, e então, em Cristo e por meio dEle, seremos unidos mutuamente”.6

A chave para a unidade está precisamente na expressão “Eu neles, e Tu em Mim” (Jo 17:23). Esse tipo de unidade só é possível por meio da ação redentora de Deus em Cristo.7 Segundo os teólogos Walvoord e Zuck, são dois os objetivos para a unidade dos crentes entre si, e sua unidade com Deus: 1) para que o mundo creia na missão de Cristo e 2) para que o mundo sinta que o amor do Pai pelos crentes é tão profundo, íntimo e constante, como é Seu amor pelo Filho.8 Embora essa unidade seja essencialmente espiritual e, portanto, invisível, seus frutos são certamente visíveis. Essa “é uma unidade que o mundo deseja, mas não consegue produzir. Portanto, essas manifestações de unidade, ausentes do mundo incrédulo, seriam poderosamente atrativas”.9

4. Um grande obstáculo para a unidade

O especialista no evangelho de Mateus, Donald Hagner10, comenta que “a ordem não julgueis não deveria ser tomada como uma proibição de toda espécie de julgamento ou discernimento entre o certo e o errado”.  Jesus, por exemplo, falando aos discípulos, orienta-os a acautelar-se dos “falsos profetas”, e conclui: “pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:15, 16). Ninguém consegue fazer isso sem praticar alguma espécie de julgamento. O verbo krinō, comumente traduzido como julgar, também significa avaliar, examinar, etc. Portanto, Jesus está advertindo aqueles que se deixam levar pelas aparências, que criam um conceito em relação a uma pessoa antes de cuidadosa avaliação a partir dos fatos.

A pessoa não preconceituosa age com base em dois princípios que, segundo Barton B. B.11, são as “medidas de Deus”, i.e., amor e justiça. Por outro lado, a pessoa não preconceituosa também não faz acepção de pessoas, não é parcial, não é seletiva no sentido de ter predileção por uns em detrimento de outros; a propósito, outra nuance da palavra grega krinō, traduzida como julgar, é preferir, e isso nos leva a Tiago 2:1-4: “Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje. E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado, porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?”

Analisando o texto acima, James Mills12 chama a atenção para a necessidade de evitar a escolha de relacionamentos com base apenas nas preferências pessoais. Para ele, a discriminação se apresenta também como uma forma de julgar da qual o cristão deve se esquivar. Nada pode afetar mais a igreja do que as assim chamadas “panelinhas”. Em seu dia a dia, Jesus teve tempo para todas as camadas da sociedade. Ele Se misturou com doentes de toda espécie, prostitutas, fariseus, escribas, rabis, doutores da lei, coletores de impostos, etc. Não fazia acepção de pessoas. Ele mesmo mencionou: “Todo aquele que o Pai Me dá, esse virá a Mim; e o que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6:37). Em outro momento, Ele disse: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28). A igreja deve seguir seu exemplo. E, de fato, o segue, ao atender à comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mt 28:18-20). O evangelho deixa claro que, na igreja de Cristo, não há espaço para acepção de pessoas. Mas há espaço para todas as pessoas!

5. A restauração da unidade

A reconciliação entre pessoas que se desentenderam talvez seja uma das tarefas mais difíceis na carreira cristã. Porém, essa é uma disciplina espiritual tão necessária quanto as demais. De certo modo, ela pode vir a ser mais relevante do que outras atividades espirituais, uma vez que, sem ela, outras tarefas podem se tornar sem sentido, ou mesmo sem valor. Ao explicar a declaração de Jesus: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5:23, 24), o Comentário Bíblico Adventista menciona: “O ato de fazer uma ‘oferta’ pessoal, ou sacrifício, era considerado o mais santo e importante de todos os atos religiosos, contudo mesmo isso deveria ocupar um lugar secundário sob as circunstâncias apresentadas. É possível que a ‘oferta’, nesse caso, fosse feita para garantir perdão e favor divino. Cristo insiste que se deve primeiramente fazer as pazes com o semelhante antes de se buscar reconciliação com Deus (ver Mt 6:15; 1Jo 4:20). A obrigação mais importante tem prioridade sobre outras menos importantes. Reconciliação é mais importante que sacrifício. Viver os princípios cristãos (Gl 2:20) tem valor muito maior aos olhos de Deus do que as formas exteriores de religião” (ver 2Tm 3:5).13

O discurso de Jesus não é como muitos discursos que ouvimos hoje, cheios de palavras vazias. Um bom exemplo disso pode ser encontrado em Efésios 4:32. Com base no que Cristo fez, Paulo expressou um veemente apelo à igreja: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”.

Uma das cenas mais tocantes na Bíblia sobre reconciliação é seguramente o reencontro de José com seus irmãos: “Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos, e o seu pecado, porque te fizeram mal. Agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. Depois, vieram também seus irmãos, prostraram-se diante dele e disseram: Eis-nos aqui por teus servos” (Gn 50:17-18). O que você faria se estivesse no lugar de José? Qualquer pessoa que imagine que tenha sido fácil para ele, não considerou atentamente a traição de seus irmãos. O perdão não é fácil, mas é necessário. De fato, o verdadeiro perdão é difícil não somente para quem o dá, mas também para quem o recebe. A situação não era confortável para aqueles homens: pedir perdão é uma forma de romper com o orgulho. Como José reagiria? Gênesis 50:17 diz que “José chorou quando eles lhe falavam”. José lhes ofereceu perdão. Ele era o governador do Egito, mas era governado pelo Espírito Santo. A presença do Espírito Santo sensibiliza o coração!

Conclusão

Em um sonho, Deus mostrou a Nabucodonosor o erguimento e queda de grandes impérios mundiais (Dn 2), bem como a derrocada final dos reinos deste mundo a partir de uma pedra que rolaria sem o auxílio de mãos humanas e reduziria ao pó os impérios humanos (Dn 2:44-45). Alguns reinos deste mundo ruíram, e outros serão ainda destruídos porque eles foram construídos sobre areia movediça. Mas o reino de Deus foi erigido sobre a Rocha dos Séculos, o Senhor Jesus Cristo.

Os que vivem para os reinos deste mundo só veem aquilo que se pode ver com olhos carnais, as coisas perecíveis, mas os que já experimentam o reino de Deus veem aquilo que só se pode ver pelos olhos da fé, as coisas que não fenecem. Eles conseguem ver a Pérola de grande preço, e entregam tudo que têm a fim de obtê-la, enquanto outros a desprezam. Eles veem nos milagres a atuação direta de um Deus que veio ao mundo inaugurar Seu reino, enquanto os incrédulos julgam que tais milagres não passam de mitos. Eles veem num simples carpinteiro o Filho de Deus, enquanto outros o veem apenas como um importante personagem da história. Escolhem perder, quando poderiam ganhar. Entregam a própria vida, porque sabem que a Rocha dos Séculos já entregou Sua vida por eles, e o fazem precisamente porque sabem onde o Reino começa: “Sobre esta Rocha construirei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela!” (Mt 16:18). O próprio trono de Satanás ruirá, mas a Rocha dos Séculos reinará para sempre e sempre! E eu e você somos convidados a fazer parte desse reino.





Autor: 
Autor: Pr. Adenilton Tavares de Aguiar 1adeniltonaguiar@gmail.com




Referências:
1. O autor é pastor, mestre em Ciências da Religião pela UNICAP; mestre em Teologia Pastoral e graduado em Teologia e Letras. É membro do Grupo de Pesquisa Cristianismo e Interpretações, da UNICAP e do GEAN – Grupo de Estudo da Antiguidade, do UNASP. É editor da Revista Hermenêutica, e autor de diversos artigos e livros na área de Teologia Bíblica. Atua como docente do curso de Teologia, no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, Cachoeira/BA. É casado com a professora Cristiane Aguiar, e tem dois filhos: Karol e Lucas.
2. Ellen G. White. Atos dos Apóstolos, p. 194-195.
3. Atos dos Apóstolos, p. 360.
4. Jack W. Hayford. Spirit Filled Life Bible for Students: Learning and Living God's Word by Power of His Spirit  Nashville: Thomas Nelson Publisher, 1997.
5. H. D. M. Spence-Jones. The Pulpit Commentary: St. John. Bellingham, WA: Logos Research Systems, Inc, 2004, v. 2, p. 359.
6. Ellen G. White. Atos dos Apóstolos, p. 299.
7. G. R. Beasley-Murray. Word Biblical Commentary: John. Dallas: Word, 2002, v. 36, p. 302.
8. Walvoord, J. F., Zuck, R. B. The Bible Knowledge Commentary: An Exposition of the Scriptures. Wheaton, IL: Victor Books, 1983, v. 2, p. 334.
9. Bartley, J., Patterson, J. B., Wyatt, J. C. Comentario Bı́blico Mundo Hispano Juan. El Paso, TX: Editorial Mundo Hispano, 2004, p. 356.
10. Hagner, D. A.  Word Biblical Commentary: Matthew 14-28. Dallas: Word, 2002, v. 33, p. 508.
11. Barton, B. B., et al. Matthew. In: OSBORNE, G. & COMFORT, P. (Eds). Life Application Bible Commentary. Wheaton: Tyndale House Publishers, 1996.
12. Mills, M. James: A Study Guide to the Epistle of James. Dallas: 3E Ministries, 1997.
13. Vanderlei Dorneles. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia: Mateus a João. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 347-348.



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