“Não andem ansiosos por coisa
alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem
seus pedidos a Deus” (Filipenses 4:6 – NVI).
Introdução
Considerando que:
Foi o próprio Jesus quem nos
delegou uma tarefa – aliás, uma missão;
Com o passar do tempo todas as
coisas tendem a esfriar (inclusive as espirituais);
Que carecemos de algo que nos identifique como
cristãos – poder vindo do alto;
Nossa natureza pecaminosa conspira
contra nossas verdadeiras necessidades;
Concluímos que, como o próprio título da
mensagem sugere; o caminho para que sejamos reavivados passa necessariamente
pela oração.
Abaixo o pragmatismo
Porém, seria muita ingenuidade,
leviandade mesmo, talvez até mesmo hipocrisia, ou quem sabe, presunção; achar
que basta orar para que o reavivamento através da oração aconteça. Não
existe fórmula mágica. Condições precisam ser satisfeitas.
Achar que vai dar tudo certo ou que
tem de dar tudo certo; simplesmente porque alguém investido de poder pela
instituição assim o determinou – isto é
pragmatismo. Felizmente, no âmbito espiritual, as coisas não acontecem
assim. As coisas precisam ser movidas pelo Espírito de Deus.
Atualmente, o Espírito Santo, o
agente executor de Deus na Terra, tem que se fazer presente. Pois está escrito:
“Não
será por meio de um poderoso exército nem pela sua própria força que você fará
o que tem de fazer, mas pelo poder do meu Espírito. Sou eu, o Senhor
Todo-Poderoso, quem está falando” (Zc 4:6 – NTLH).
Analgesia e a oração
Cibalena, Fontol, Cafiaspirina,
Melhoral. Não estou fazendo nenhuma espécie de merchandise não. Os mais vividos devem lembrar-se de que estou
falando e devem estar se perguntando: O que analgésicos tem a ver com oração?
Não tem tudo, mas tem muito a ver.
A cristandade, de forma geral e, nós não somos a exceção, adota a oração de uma
forma peculiar para lidar com as dores cotidianas, quer sejam físicas ou espirituais.
Como panaceia. Algo do tipo efeito placebo. Isso não funciona, mas que as
pessoas tentam, ah, isso tentam! Tentam em vão!
Quando agimos desta maneira não só
banalizamos, como subestimamos o poder da oração. O pastor R. A. Torrey,
poderoso pregador do reavivamento ocorrido no fim do século XIX e início do século
XX, lamentando as muitas atividades dos cristãos, declarou: “Estamos ocupados demais para orar. Por isso
estamos muito ocupados para ter poder. Temos grande quantidade de atividades,
mas realizamos pouco, muitos serviços, mas poucas conversões, muitos
equipamentos, mas poucos resultados”.
Para que a oração atinja seus
objetivos é preciso que certas condições sejam cumpridas; e isso inclui o
reavivamento através da oração.
O caminho é longo, cheio de percalços,
de atalhos, de variáveis, mas nada que a Palavra de Deus, juntamente com o
Espírito de Profecia não sinalize que a vitória já nos foi assegurada na cruz
do calvário. A expiação propiciada por Jesus Cristo abriu-nos o caminho. Quando
você se por a caminhar, a Palavra de Deus afirma que: “Se vocês se desviarem do caminho,
indo para a direita ou para a esquerda, ouvirão a voz dele atrás de vocês,
dizendo: ‘ o caminho certo é este, andem nele’” (Is 30:21).
A relevância da fé
Acreditar que Deus é o nosso Criador carece
de fé?
E acreditar que Ele existe?
“É impossível agradar a Deus a não
ser pela fé. Por quê? Porque qualquer um que deseja se aproximar de Deus deve
crer que Ele existe e que se preocupa o bastante para atender aos que o
procuram” (Hb 11:6 – A Mensagem); “porque quem vai a Ele precisa crer que Ele
existe e que recompensa os que procuram conhecê-Lo melhor” (NTLH).
Na Palavra de Deus, fé ou crença quer dizer confiança absoluta
em tudo que Deus tem revelado, por exemplo: Gên. 15:6. Se você quer ser
reavivado pela oração deve pedir. Mas pedir como? Assim: “Peça-a,
porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar,
levada e agitada pelo vento” ( Tiago
1:6 – NVI).
A fé é um dom de Deus, mas a
faculdade de exercê-la é nossa.
A fé é a vitória que vence o mundo e a
todos os inimigos de Deus: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o
mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I João 5:4). “O justo viverá pela fé” (Hab. 2:4). Jesus disse a seus
discípulos: “tende fé em Deus;...” (Marcos 11:22);
pela fé agiram os heróis das Santas Escrituras (Hebreus 11).
Pecados não confessados.
“Portanto,
confessem os seus pecados uns aos
outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tg 5:16 – NVI).
O pecado de Acã,
relatado em Josué 7:1-26, é o exemplo clássico de pecado não confessado. Na
conquista de Jericó, tomou do anátema, e em desobediência flagrante da expressa
ordem de Deus. Josué 6:18.
As consequências: Devido ao pecado de Acã, Deus foi impedido de
derramar Suas bênçãos sobre a nação de Israel como um todo. Salmo 66:18-20.
Os que professam ser cristãos enquanto
acariciam secretamente os ídolos prejudicam demais a causa de Deus. São
mentiras vivas, e essas mentiras afetam negativamente seu testemunho. I João
3:8.
Louvado seja Deus que nos apresenta a solução: “O que encobre as suas
transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará
misericórdia” (Prov. 28:13). “Alcançará
misericórdia” significa dizer que, será bem sucedido, bem
aventurado, feliz, próspero em todas suas atividades, inclusive no reavivamento
através da oração.
Conceda o perdão
Certamente entre os desafios a serem
enfrentados por aqueles que almejam ser reavivados pela oração está a questão
do perdão. Por quê?Porque o perdão fere o nosso senso de justiça.
Quando somos confrontados acerca da
concessão do perdão, passamos a racionalizar mais ou menos assim: “Por que
devo conceder algo a alguém sendo que ele não merece”? E pasme, perdão é
exatamente isto.
“Quando chegamos a pedir
misericórdia e bênçãos de Deus, devemos fazê-lo tendo no coração um espírito de
amor e perdão. Como poderemos orar: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como
nos perdoamos aos nossos devedores”, e não obstante alimentar um espírito de irreconciliação? Se
esperamos que nossas orações sejam atendidas, devemos perdoar aos outros do
mesmo modo e na mesma medida em que esperamos ser perdoados”. Caminho para Cristo,
pág. 83.
Mas a pergunta que não quer calar:
Por quê?
Novamente, a Palavra de Deus tem a
resposta: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas
ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt
6:14-15). Em outras palavras: sem o perdão divino não há Céu! Sem Céu não há esperança de vida eterna. Sem
vida eterna significa que estamos irremediavelmente perdidos!
Conclusão
Conforme asseveramos inicialmente
não temos a garantia que mesmo estudando, assimilando, internalizando, seguindo
ou mesmo colocando em prática estes ensinamentos, seremos reavivados pela
oração.
O milagre da reavivação ocorre
quando Deus, em Sua bondade, busca um relacionamento mais profundo conosco.
A iniciativa sempre é dEle. O
Espírito Santo cria desejos em nós, nos convence das nossas reais necessidades
e revela bondade e graça de Jesus. A decisão de responder afirmativamente cabe
única e exclusivamente a você e a mim. Eu decido. Você decide. Nós decidimos -
individualmente.
Porque não responder ao Seu
chamado?
Porque não abrir o coração ao toque do
Espírito Santo?
Porque não pedir que Deus faça algo
extraordinário em sua vida?
Reafirmo. O caminho passa pela
oração. Ele responderá às suas orações e em seu caminho fluirão bênçãos de uma
maneira que você nunca, jamais imaginou!
É o meu desejo e a minha oração.
Amém!!!
© Nelson Teixeira Santos
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