Objetivo da mensagem
Ser sábio o suficiente para aceitar
sem questionamentos às orientações de Jesus.
Introdução
Durante toda nossa vida recebemos
os mais variados tipos de convite. Convite para festas, para fazermos parte de
algum grupo, para assumirmos alguma função em alguma empresa, para entrarmos em
alguma sociedade, para cursarmos alguma coisa.
Alguns deles são bons, outros nem
tanto, alguns nos alegram, outros...
A verdade é que quanto mais
importante for a pessoa que nos convida, maior importância damos ao convite.
Meu desejo é compartilhar uma
mensagem acerca do convite formulado pela pessoa mais importante que habitou o
planeta Terra – o convite de Jesus.
Ninguém é obrigado a aceitar um
convite. Até mesmo o convite feito por Jesus, contudo, diferentemente
dos outros convites que recebemos e desprezamos sem maiores consequências, a
recusa deste pode fazer toda diferença em sua vida agora e, sobretudo na
eternidade.
A quem é dirigido o convite?
Uma das muitas coisas que nos
deixa maravilhado ao estudarmos a Palavra de Deus é percebermos que a lógica
divina às vezes parece não fazer muito sentido na Terra. Parece...
Habitualmente, um convite é feito
para alguém que está bem. Ser convidado para uma festa, por exemplo, salvo
interesses à parte, significa que alguém considera sua pessoa uma boa companhia
– alguém agradável. Ser convidado para trabalhar com alguém significa que somos
considerados competentes – um bom profissional.
Mas Jesus é mesmo diferente. Até na
hora de fazer um convite. O dele não está direcionado aos que estão de bem
com a vida, nem aos que esbanjam suas competências profissionais, mas para
todos os necessitados (vers. 28 a).
Ele não estava querendo, nem mesmo
fazendo média quando afirmou isto. Isto
está de conformidade com o que Ele já havia dito ao ser criticado pelos
escribas e fariseus, pelo fato de assentar-se a mesa com publicanos e pecadores
e dizer: "Não
são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes” (Mateus 9:12 – NVI).
A resposta à pergunta: Para todos os que estão cansados,
sobrecarregados, oprimidos. Para todas as pessoas que estão com
problemas, que necessitam de ajuda, pessoas normais como eu e você. Como
nós. A graça divina é, entre tantas outras coisas, um antídoto contra a
hipocrisia – ela é inclusiva!
Convite do tipo 2 em 1
Outra característica que difere o
convite de Jesus dos outros convites é que junto ao Seu vêm inserido um segundo
convite. O convite foge à regra dos convites habituais porque nos convida para aprendermos com Ele,
para aprendermos dEle.
Ele não nos chama, nem a ninguém
para que venha e aprenda através de uma lista de regras (e convenhamos, têm
manuais de igrejas por aí que são verdadeiros contratos leoninos –
unilaterais), mas, que aprendam dEle.
Jesus jamais sequer insinuou ser um
adepto da teoria do “faça o que eu digo,
mas não faça o que eu faço”. Ele não é um teórico que só fala, que fica só
na conversa, Ele é um prático de mão cheia, daqueles que nos ensina fazendo. Fez.
Faz. Aqui na Terra e no Céu Ele continua
fazendo!
Infelizmente não temos o privilégio
de Sua presença física, andando com a multidão, tratando dos
necessitados,ensinando, confortando os cansados, como tiveram seus discípulos,
mas ainda assim, podemos aprender dEle. Onde? Como? Quando?
O convite está na Palavra de Deus, quando entramos
em comunhão, buscando-O através da
oração, na presença do Espírito Santo – que é o representante de Jesus Cristo,
através da leitura dos livros do Espírito de Profecia. É através deles que
Jesus continua chamando e ensinando sempre que assim o desejarmos.
Os desafios
O convite de Jesus exige algo
daqueles que o aceitem. Talvez esta seja uma das lições mais difíceis de
ser aprendida, sobretudo pelos jovens. Quando se é jovem nos julgamos
invencíveis, inatingíveis, poderosos e de fato podemos tudo. Contudo, segundo o
apóstolo Paulo as coisas inconvenientes, as que não nos edificam, devem ser
postas de lado. Por quê? Porque tudo tem um custo. Sempre há um preço a ser
pago e neste caso específico, parte deste preço é a submissão (dependência,
obediência, subordinação, sujeição) ao Mestre. Alguém gosta de submeter-se?
Existe também, outro aspecto deste
custo e que deve ser informado ao aspirante ao discipulado; sob pena de
incorrer no pecado da omissão. Trata-se de uma prática bastante difundida, tolerável
e até mesmo aceitável no meio evangélico que prega que ao estendermos o convite
de Jesus (evangelizarmos), ajamos como bons vendedores mostrando apenas as
coisas agradáveis, os privilégios que alguém poderá usufruir ao aceitar a
Jesus.
Seguindo esta linha de pensamento,
deixando de lado o preço do discipulado, certamente seríamos levados a concluir
que Jesus era um péssimo evangelista. Isso porque Ele não deixava de apresentar
o custo para todo aquele que deseja seguir os Seus passos.
O
conselho: Não cometa o asneira de utilizar a mentira para pregar a
verdade! Jesus nunca escondeu isto de ninguém, pois desejava que os seus
discípulos soubessem e estivessem dispostos a pagar o preço. Você está?
O texto chave encerra duas vezes
a palavra jugo. O Aurélio define
como canga; junta de bois; sujeição, submissão; domínio moral. Em outras
palavras: trata-se de um símbolo de submissão! De novo: Alguém gosta de
submeter-se?
Exemplificando, o profeta Jeremias
orienta Judá e os seus aliados a colocarem de livre e espontânea vontade, os
seus pescoços sob o jugo do rei de Babilônia (Jr 27:1-12). Tanto quanto era
difícil para o povo de Deus no passado aceitar a ordem divina e submeter-se a
um rei pagão, o é para nós hoje submeter-nos a vontade divina.
Mas Ele nos convida: “tomais sobre vós o meu jugo”, exigindo
submissão. Ele se apresenta neste texto como manso e humilde de coração
e convida pessoas para que, humildemente, se coloquem sob sua autoridade.
A recompensa em forma de promessa
Existe um preço sim, todavia existe
também a recompensa. A promessa é de alívio e descanso. Que o convite de Jesus exige muito mais
que envolvimento, exige compromisso é inquestionável, mas também promete alívio
e descanso.
O texto original grego evidencia a
ênfase de Jesus no alívio que Ele promete. Não se trata apenas de uma
possibilidade. Que talvez você encontre descanso. É promessa de Jesus: Você
encontrará descanso!
Ele nos convida a se colocar
debaixo de Seu jugo sim, mas explica que este jugo é leve, diferentemente de
qualquer outro jugo que possamos estar debaixo. Se não nos encontramos debaixo
do jugo de Jesus certamente estaremos debaixo de algum outro, como do pecado,
da própria vontade, quando não de Satanás.
Ele nos convida para tomar o seu
fardo, mas garante-nos que o fardo é leve. Resumindo, Jesus mesmo garante:
Deixe o jugo que você está carregando, troque-o pelo Meu (de Jesus), e você,
finalmente encontrará descanso!
Conclusão
Você está cansado, sobrecarregado,
cheio de problemas? O convite é para você. Aproxime-se de Jesus!
Jesus o está convidando para que
aprenda dEle, para que humildemente, sem reservas, de forma plena, por completo
se coloque sob sua autoridade – a entrega.
Não se esqueça, qualquer outro
convite, por mais importante que seja, ao ser rejeitado terá implicações apenas
para esta vida. O de Jesus, no entanto, tem também implicações eternas. Como
você responderá a este convite?
Espero de coração que você o aceite!
É o meu desejo, a minha esperança e
a minha oração. Amém!!
© Nelson Teixeira
Santos
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