“When you discover you are riding a dead horse, the best strategy is to dismount.”
(“Quando você descobre que está montando um cavalo morto, a melhor estratégia é
descer.”).
A “Teoria
do Cavalo Morto” é uma metáfora por demais verdadeira que expõe a nossa estúpida
relutância em aceitar o óbvio. Seja no meio corporativo, na política ou na vida
pessoal, as pessoas preferem gastar tempo e energia tentando ressuscitar o que
já morreu ao invés de que encarar a verdade e mudar.
Trata-se
de uma metáfora satírica que reflete como algumas pessoas, instituições (até
mesmo as religiosas) ou nações enfrentam problemas evidentes que são
impossíveis de resolver, mas em vez de aceitar a realidade, se agarram a
justificá-los.
A
origem
Ela
nasceu no mundo corporativo, especialmente nas startups e na inovação, bastante
comum nos Estados Unidos, especialmente em livros e artigos sobre gestão e liderança.
Originária
de um provérbio indígena norte-americano (não há comprovação histórica dessa
origem) que diz: "Quando você descobre que está montando um cavalo
morto, a melhor estratégia é desmontar", essa teoria ilustra a obstinação
em continuar investindo recursos em algo que claramente não está funcionando ou
que já perdeu sua relevância. Assim: “quando você percebe que está montado
em um cavalo morto, a melhor estratégia é descer”, ou seja, quando algo não
funciona mais, não adianta insistir.
A
ideia central
Se você
descobrir que está montando um cavalo morto, o mais sensato é descer e
deixá-lo.
No
entanto, na prática, muitas vezes acontece o contrário. Em vez de abandonar o
cavalo morto, são tomadas medidas como:
• Adquirir
uma nova sela para o cavalo.
•
Melhorar a alimentação do cavalo, apesar de ele estar morto.
• Mudar o
cavaleiro em vez de abordar o problema real.
• Dispensar
o gerente dos cavalos e contratar alguém novo, esperando um resultado
diferente.
•
Organizar incontáveis reuniões para debater como aumentar a velocidade do
cavalo morto.
• Criar
comitês ou equipes de trabalho para analisar o problema do cavalo morto de
todos os ângulos. Estes comitês trabalham durante meses, levantam relatórios e
finalmente concluem o óbvio: o cavalo está morto.
•
Justificar os esforços comparando o cavalo com outros cavalos mortos
semelhantes, concluindo que o problema foi falta de treino.
• Sugerir
cursos de treinamento para o cavalo, o que significa aumentar o orçamento.
•
Redefinir o conceito de "morto" para se convencer de que o cavalo
ainda tem possibilidades.
Moral
da história
Muitas
pessoas, organizações e até mesmo nações, preferem negar a realidade e
desperdiçar tempo, talentos, recursos e esforços com soluções inúteis, em vez
de aceitar o problema desde o início e tomar decisões mais inteligentes e
eficazes.
O
conselho
O conselho:
quando você percebe que está montado em um cavalo morto, a melhor estratégia é
descer.
© Nelson Teixeira Santos
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