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Mostrando postagens de setembro, 2024

ERA UMA VEZ UM PASTORZINHO

Uma velha história conta que um garoto estava vigiando ovelhas e começou a ficar entediado. Certo dia, para interromper a monotonia, ele gritou: “Lobo! Lobo! Lobo!”. As pessoas da aldeia local correram para ajudar o garoto, apenas para descobrir que não havia lobo nenhum. O pastorzinho achou aquilo muito engraçado e deu boas risadas. Os aldeões, no entanto, não viram graça: “Não grite ‘lobo’ se não houver um”, eles o repreenderam severamente. Pouco tempo depois, o menino se sentiu entediado novamente e, para se divertir, gritou a plenos pulmões: “Lobo! Lobo! Lobo!” Para o seu grande prazer, ele viu os aldeões subirem correndo a colina para ajudá-lo. Mais uma vez ficaram irados ao descobrir que não havia lobo e, novamente, reclamaram com o menino. Mas ele caiu na gargalhada ao perceber que havia enganado aqueles homens. Algum tempo depois, o jovem pastor viu um lobo de verdade se aproximando de suas ovelhas. Em pânico, ele deu um pulo e gritou o mais ...

A RES É PÚBLICA, MAS A COSA É NOSTRA

  A RES É PÚBLICA, MAS A COSA É NOSTRA A mistura entre religião e política é nitroglicerina pura. Quem mexe na coisa com displicência ou de maneira inadequada corre riscos de ver a mistura explodir causando danos não raras vezes irreparáveis. Essa nitroglicerina entrou de vez, e pela porta dos fundos, diga-se de passagem, no atual cenário eleitoral. Os apoios dos religiosos aos candidatos nas próximas eleições ocupam as páginas dos jornais e as mídias virtuais. Estão presentes também nos púlpitos das igrejas, notadamente aquelas caracterizadas por lideranças de pendor autoritário – não admitem questionamento e muito menos contestação – no modelo clericalista tipo “a igreja é minha”. Pastores, bispos e apóstolos “abençoam” publicamente seus respectivos candidatos, com direito a orações, discursos e defesas em nome da fé e de Deus. As fronteiras entre templos e praças públicas, púlpitos e palanques, fiéis e eleitorado, guias espirituais e cabos eleitorais for...

BARUQUE - DESABAFO É O RALO POR ONDE SE ESCOAM AS LÁGRIMAS

               Introdução .            Baruque era contemporâneo do profeta Jeremias. Era seu escriba, porta-voz e amigo. Foi ele quem escreveu a primeira e a segunda edição do livro que registra tudo o que Deus disse a Jeremias a respeito de Israel e de outras nações, na época anterior à destruição de Jerusalém pela Babilônia, nos anos 600 antes de Cristo. Jeremias ditava e Baruque escrevia.            Foi também Baruque quem leu o livro em voz alta, duas vezes, primeiro para o povo reunido no templo e, depois, para um seleto grupo de líderes em lugar mais reservado. Depois da privilegiada oportunidade de escrever e tornar conhecido o conteúdo do livro, Baruque teve uma crise depressiva muito forte e desabafou: “Ai de mim! O Senhor acrescentou tristeza ao meu sofrimento. Estou exausto de tanto gemer, e não encontro descanso...

ABIGAIL - VÍTIMA OU SENHORA DAS CIRCUNSTÂNCIAS?

  “ A sabedoria está no coração de quem tem entendimento, mas o insensato nem de longe pode vê-la ” (Provérbios 14:33 – A Mensagem). - Leitura: 1Sm 25.               Introdução              Você já se sentiu vítima das circunstâncias ? Já desejou estar em outro lugar ? Ou já desejou ser outra pessoa ? Comece então, a pensar na personagem desta mensagem.               A Palavra de Deus é cheia de histórias, não de fábulas engenhosamente inventadas (2 Pe 1:16), onde Deus é sempre o protagonista. Obviamente existem os personagens principais, os coadjuvantes e existem ainda aqueles chamados pelos estudiosos de figuras dos bastidores.               Considerações prévias             Evide...