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Mostrando postagens de junho, 2016

O JUSTO E O QUE PARECE JUSTO

Uma moeda de prata por dia, traduz um denário, ou o salário mínimo por um dia de trabalho. Isto é, o mínimo necessário para que um ser humano viva mais um dia. Em termos práticos, o trabalhador que recebe menos de um denário, a médio e longo prazos, adoece ou morre. A “parábola dos trabalhadores da vinha” contada por Jesus [Evangelho Segundo São Mateus, 20.1-16] me levou a duas considerações que afetam o dia-a-dia das relações entre a vida humana e a sociedade de mercado e consumo. A primeira é que a vida humana está além dos critérios de justiça. Viver é um direito que transcende o mérito. Viver não é para quem merece, é para quem está vivo. Outra consideração é que a vida humana está além dos critérios de produtividade. Viver é um direito que transcende a contabilidade produção homem/hora. Viver não é para quem é útil ou produz mais. Viver é para quem é está vivo. Jung Mo Sung entende que a vida humana não tem valor, tem dignidade. Dizer que a vida humana tem valor implica